Na última edição do boletim de ((o))eco em parceria com o Observatório do Clima, uma análise do resultado da COP26 que terminou neste sábado (13), em Glasgow
Depois de duas semanas, a Conferência do Clima chega ao fim neste sábado (13) em Glasgow, na Escócia, com um resultado aquém do esperado diante da emergência climática que cobra a cada dia um preço mais alto no planeta. Entre os insuficientes sucessos da COP26 está a regulamentação do Acordo do Clima de Paris, que inclui as regras de operação do mercado de carbono. Entretanto, pontos considerados fundamentais foram deixados de lado, como o aporte de recursos dos países desenvolvidos nos países em desenvolvimento para apoiar metas mais ambiciosas, e a criação de um mecanismo de financiamento para perdas e danos decorrentes de mudanças climáticas.
“Já perdemos tempo demais. Nesse sentido, Glasgow não entrega o que talvez tenha sido sua principal promessa que é de fato ambição e aceleração”, analisa Claudio Angelo, do Observatório do Clima.
Um dos aspecto mais positivos do evento, não veio das salas de negociação nem dos representantes de alto escalão dos governos, mas veio do lado de fora, com uma ruidosa e ativa participação da sociedade civil, inclusive com manifestações mundo afora contra a inércia dos líderes globais. “Talvez essa seja a grande beleza de Glasgow, o despertar da sociedade civil para a agenda do clima”, avalia Claudio Angelo.
Escute o balanço completo no 13º episódio, que encerra o boletim especial sobre a COP26 feito por Claudio Angelo, do Observatório do Clima, em parceria com ((o))eco.
Fonte: O Eco
Comentários