Rica biodiversidade e importância histórica reforçam papel do Brasil frente às discussões que definirão os rumos e compromissos do mundo no combate à crise climática
A maior conferência global sobre o clima começou. Até 12 de novembro, representantes de grande parte dos países do mundo estarão reunidos em Glasgow, na Escócia, para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). E a participação do Brasil está repleta de expectativas: quarto maior responsável histórico pela emissão de gases poluentes, conforme a organização internacional Carbon Brief, o país chega desacreditado, mas com potencial para voltar ao papel de protagonista nas negociações climáticas.
Com uma das maiores delegações entre os países que vão participar do evento, o Brasil pretende enfatizar o argumento, defendido pelo governo federal, de que países desenvolvidos poluíram muito mais ao longo da história para enriquecer e devem, portanto, compensar nações em desenvolvimento pela proteção de suas florestas.
“Não é justo que um país como o nosso, que teve um desenvolvimento econômico tardio, tenha que arcar com os mesmos compromissos de países que vêm poluindo há séculos. Temos noção do nosso papel também, mas vamos defender que essa compensação seja maior para as nações desenvolvidas que mais poluíram para crescer”, diz Carlos da Costa, Secretário Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, que embarcou rumo a Glasgow com a comitiva brasileira na semana passada.
Fonte: Um Só Planeta
Comentários