Mario Ruiz-Tagle, CEO da Neoenergia, empresa de geração e distribuição elétrica, acha que o governo tem a capacidade de gerir a crise hídrica, mas que o risco de racionamento é real e “seria como uma segunda pandemia”. A matéria de Gabriela Ruddy, no Valor, conta que a empresa investiu em geração limpa e está nos planos produzir hidrogênio para uma térmica que, hoje, queima gás natural.
Outros donos de térmicas também querem aproveitar o momento de fortes receitas para investir em melhorias nas suas usinas. Por exemplo, uma térmica a gás de ciclo aberto deve ganhar uma turbina para fechar o ciclo. Outra matéria de Ruddy no Valor traz mais exemplos desse tipo. E uma terceira matéria, destaca o papel da geração distribuída, a produzida pelos próprios consumidores, para mitigar o risco de racionamento.
Em tempo: A CNN Brasil traz uma matéria sobre a gestão da água – ou da sua escassez – na Califórnia. Durante a crise enfrentada em 2014, o então governador Jerry Brown disse que “o governo não pode fazer chover, mas pode administrar o uso da água”. Os sucessivos governos incorporaram que o clima mudou e que as crises de escassez tendem a ser mais frequentes e mais duradouras. Com isso, a Califórnia aprendeu a gerenciar crises e é frequentemente acionada para ajudar outros estados americanos e até países. A matéria diz que pelo menos por enquanto ninguém do nosso governo pediu ajuda.
Fonte: ClimaInfo
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