O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, divulgou nesta 5ª feira (13.mai.2021) imagens de operações conjuntas do ministério, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), e Força Nacional na Amazônia. As ações miram o garimpo ilegal e a extração irregular de madeira e contam com o apoio das Forças Armadas.
Na 4ª feira (12.mai), a operação mirou garimpos ilegais na Floresta Nacional de Jamanxim, uma área de mais de 13.000 km² no Pará. “Foram destruídos os equipamentos, pá, carregadeiras, bombas”, relatou Ricardo Salles ao Poder360.
Veja fotos da operação:
Nesta 5ª feira (13.mai), as equipes apreenderam 135 m3 de madeira ilegal na Floresta Nacional de Itaituba II, também no Pará. De acordo com o ministro, a operação “deu flagrante nas madeiras que estavam sendo cortadas”. Veja as imagens:
Garimpeiro preso
Gilson Spier, conhecido como “Polaquinho”, foi preso pela Polícia Civil do Pará a pedido da PF nesta 5ª feira (13.mai.2021). Ele é indicado como um dos principais suspeitos pela extração ilegal de ouro no território indígena de Munduruku.
De acordo com a Folha de S.Paulo, Polaquinho ouviu o helicóptero de Salles sobrevoar a região onde estava no dia anterior (12.mai). Pensando ser alvo da operação, o garimpeiro fugiu para a cidade de Jacareacanga (PA), onde foi capturado. Ele estava foragido desde 22 de abril.
OPERAÇÃO “FAKE“
Salles deve permanecer na Amazônia até o final da semana acompanhando as equipes. Os municípios alvos foram antecipados no Diário Oficial da União na 3ª feira (11.mai.2021).
Marina Silva, candidata à Presidência em 2018, acusou Salles de conduzir uma operação “fake”. O ministro retrucou: “fake é você, que deixou seu Estado do Acre com o 2º pior índice de saneamento do Brasil”.
A política de preservação ambiental brasileira é criticada no cenário internacional. O presidente Jair Bolsonaro vetou R$ 240 milhões do orçamento do Ministério do Meio Ambiente depois de prometer dobrar a verba da pasta.
John Kerry, representante especial para o Clima dos Estados Unidos, disse na 4ª feira (12.mai) que o diálogo entre o governo norte-americano e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, é uma forma de evitar que a Amazônia “desapareça”.
Fonte: Poder 360
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