Diagnóstico de pesquisadores do projeto Amazônia 2030 aponta que a região amazônica tem alta dependência de auxílio governamental. Além disso, tem a pior taxa de trabalho informal do país. De cada dez trabalhadores na Amazônia, seis são informais.
Como resultado, programas assistenciais, como o Bolsa-Família, e o auxílio emergencial do coronavírus têm relevante importância para o homem amazônico.
Conforme análise publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre o mercado de trabalho local, os mais pobres ocupam a maioria da informalidade.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua de 2012 a 2020, o a renda dos domicílios 20% mais pobres era garantida, em sua maioria, por trabalho informal e por programas sociais e auxílios governamentais (35%, ante 15% no resto do país) no ano passado. Trabalhador “informal” é quem não tem carteira assinada e não contribui para a previdência social.
Dessa maneira, apenas 7% da população mais pobre da Amazônia está empregada no setor privado formal. No restante do país, essa taxa é de 28%.
Militares e servidores, mais ricos
Na outra ponta da realidade amazônica estão os militares e servidores públicos. Conforme o levantamento, nos 20% de domicílios mais ricos da Amazônia são essas categorias que garantem o rendimento principal (35%). No resto do país, a renda proveniente dessas fontes entre os mais ricos cai para 23%.
Ao mesmo tempo, 6% dos domicílios na Amazônia não tiveram renda nenhuma em 2019. Esse índice é de 4% nas demais regiões.
Fonte: BNC Amazonas
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