Foto: Bruno Zanardo
Com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, a Suframa abriu nesta quarta-feira, no Studio 5 Centro de Convenções, em Manaus, a solenidade de abertura da primeira edição da Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus (1ª FesPIM). Um acontecimento pleno de avanços e conquistas deste programa de desenvolvimento tão açoitado pela difamação. Trata-se de uma vitrine que, não fossem tantos os embargos, boicotes e confiscos, exibiria a diversificação, o adensamento e a regionalização de suas conquistas.
Integrar a ZFM ao Brasil
No uso da palavra sobre o evento, o presidente Bolsonaro foi enfático: “Amazonas é o pedaço de terra ‘mais rico do mundo’ no que diz respeito a minerais, biodiversidade e água potável e que por conta disso, existe “cobiça” internacional. A Amazônia é Brasil, mas quando a riqueza é grande devemos redobrar a nossa preocupação. Final do governo Sarney, houve a criação do programa ‘Calha Norte’, para preservar as nossas terras. Por fraqueza de governos após o Sarney, veio a indústria da demarcação das terras indígenas. Por isso, temos o Amazonas tomado por políticas ambientalistas que, em parte, prejudicaram o crescimento do Brasil e a Zona Franca veio para mostrar que o Brasil é nosso, para integrá-la ao resto do País”.
Sustentabilidade, tecnologia e desenvolvimento.
Foram planejadas as exibições de 130 stands, todos focados na essência deste programa de desenvolvimento regional, a sustentabilidade. São esperados 40 mil visitantes em três dias de duração, a feira que está sob responsabilidade do Instituto de Inteligência Socioambiental Estratégica da Amazônia (Piatam), que firmou termo de cooperação técnica com a Suframa. A programação, bastante diversificada, tem por propósito aproveitar o caráter vitrine das ações mais importantes do desenvolvimento regional e utilizar para isso a mobilização de especialistas locais, nacionais e estrangeiros, exposição e comercialização de produtos e ações de disseminação de projetos e ações sustentáveis. A ordem é mostrar a importância estratégica do PIM para o crescimento socioeconômico da região, integrada com todo o País com base em conceitos de sustentabilidade, tecnologia e desenvolvimento.
Defesa da ZFM e valorização do PIM
O superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, definiu a I FesPIM como “novo conceito de defesa do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e de valorização do Polo Industrial de Manaus como indústria verde do País”. Agradeceu a presença do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama Michelle Bolsonaro – sinal do “amor do presidente pela Amazônia e pelo Brasil” –, bem como a confiança de todos os patrocinadores e empreendedores que acreditaram e apostaram na realização do evento, um cenário econômico, político e ambiental para o Brasil compreender as perspectivas futuras da ZFM no contexto do desenvolvimento regional.
Diversificação com a Bioeconomia O presidente do Instituto Piatam, Alexandre Rivas, destacou o estudo “Instrumentos Econômicos para a Proteção da Amazônia – A experiência do Polo Industrial de Manaus”, o qual, com rigor técnico-científico de padrão internacional, demonstrou que “o PIM não apenas cumpriu sua missão desenvolvimentista, mas, além disso, produziu bônus altamente relevante para a sociedade contemporânea, tornando-se, assim, o maior projeto de proteção de florestas tropicais do Planeta, que tem elevada relevância no atual contexto das mudanças climáticas”.
E arrematou: “Esta feira é uma ação de altíssima relevância e não utilizou R$ 1 sequer de dinheiro público. Tudo que está aqui foi patrocinado pelas empresas do PIM, fato muito importante porque mostra um aumento da responsabilidade e consciência coletiva da importância do PIM e dos desafios à frente: a necessidade de mudarmos uma economia fóssil para uma bioeconomia”.
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