A Geração Z, conhecida por seu ativismo digital e empreendedorismo, redefine tendências de consumo e exige das marcas um compromisso real com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Uma das maneiras de estudar as mudanças de comportamento na sociedade é dividir as gerações em diferentes grupos de acordo com o seu ano de nascimento e, consequentemente, de acordo com a realidade do mundo que estas pessoas encontraram. A Geração Z é a geração das pessoas que nasceram a partir de 1995 e que cresceram com a internet e as tecnologias bastante popularizadas.
Esse grupo “nativo digital” já ocupa um espaço significativo como formadores de opinião e deve, em breve, ocupar cargos em que vai ter cada vez mais poder de decisão. Por isso, é um alívio saber que entre as características desta geração estão o ativismo e o desejo de construir um mundo melhor, de acordo com o portal Mundo Educação.
Sustentabilidade como prioridade
Outras informações foram divulgadas recentemente pela Meta, em seu estudo Instagram Trend Talk. A boa notícia é que a sustentabilidade é uma prioridade entre estes jovens, em todo o mundo.
Um exemplo das escolhas guiadas pela preocupação com a sustentabilidade está na moda, com a geração liderando tendências globais para um vestuário modesto e a moda DIY, expressando um desejo de criatividade nas escolhas de roupas. De acordo com a pesquisa, a “moda” para este grupo é comprar menos peças e repetir roupas.
Influência nas marcas
Em entrevista à Mediaweek, Helen Black, chefe de planejamento de conexões da Meta para Austrália e Nova Zelândia, afirma que o papel desses jovens na definição de tendências enfatiza a necessidade das marcas mostrarem valor em meio ao aumento do custo de vida. “Está cada vez mais claro que o compromisso com o meio ambiente é altamente valorizado pelo público da Geração Z”, conta ela.
Para ganhar espaço, o alinhamento com valores sustentáveis é crucial, uma vez que a Geração Z valoriza marcas que priorizam a responsabilidade ambiental e contribuem para as comunidades locais.
Além da sustentabilidade, o relatório também destacou o autoconhecimento como um dos principais focos para o público mais jovem. À medida que a sustentabilidade e o autoaperfeiçoamento ocupam o centro das atenções, “Nativos digitais” procuram apoiar as empresas e comunidades locais enquanto explora sua criatividade na moda e em outras áreas.
Os dados da pesquisa revelaram ainda que a juventude atual tem uma veia empreendedora, com 1 em cada 3 afirmando que a melhor forma de alcançar riqueza é através do trabalho independente.
Com isso, a Geração Z é “incrivelmente impactada pelo custo de vida”, segundo Black. Para conquistar este público, as marcas devem mostrar o valor agregado aos seus produtos, o que pode acontecer “por meio de práticas sustentáveis ou sendo uma fonte confiável enquanto buscam o autoconhecimento”, acrescentou ela.
Com informações da Mediaweek
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