Com a iniciativa de implementação de energia solar, família de ribeirinhos poderão contar com luz elétrica por 24 horas por dia
Diferente da maioria das residências brasileiras, onde a eletricidade é considerada um recurso quase óbvio, em muitas localidades da Amazônia, pessoas ainda vivem sem um dos principais insumos para o desenvolvimento das atividades produtivas, educacionais e de lazer. Segundo estimativa do Ministério de Minas e Energia,
Cerca de 425 mil famílias brasileiras ainda não têm acesso à energia elétrica, estima o Ministério de Minas e Energia. Essa é a realidade, por exemplo, dos milhares de moradores localizados na calha do Rio Purus, na bacia Amazônica, que está prestes a receber um projeto energético baseado em energia solar.
O projeto “Mais Luz para a Amazônia” de universalização de sistemas de energia é liderado pela Amazonas Energia e tem parceria com a Unicoba, empresa de fabricação de soluções de armazenamento de energia. Mais de quatro mil famílias serão beneficiadas.
A partir da iniciativa serão instalados sistemas de geração solar nas residências de ribeirinhos para garantir o fornecimento de energia durante 24 horas por dia. As placas solares fazem a captação para o carregamento das baterias para que à noite elas supram a necessidade de carga da residência. O processo de instalação já iniciou utilizando as baterias fabricadas pela Unicoba na fábrica em Manaus.
“Quando se tem energia é possível fazer uma mudança significativa na vida dessas pessoas. Energia é habilitadora para dignidade de vida e abre novas portas para a economia local, que pode planejar e expandir novos negócios como bioeconomia e turismo na região”, Marcelo Rodrigues, VP Comercial da Unicoba.
A calha do Rio Purus tem quase 3.800 quilômetros que vai próximo a Manaus até a Boca do Acre que será uma das comunidades atendidas. O desafio da Unicoba é a universalização de sistemas de energia, levando energia a regiões remotas da Amazônia. Especificamente no Amazonas, será levada a chamada energia 4D (Descarbonizada, Descentralizada, Diversificada e Digital) e principalmente democrática.
Essa solução além de efetiva, é também menos poluente, pois substitui o antigo gerador da comunidade, movido a diesel, poluente ao ar da região. A utilização de baterias de lítio também é mais uma vantagem para o ambiente, pois são menos poluentes com maior durabilidade e segurança do que as feitas de chumbo, também utilizadas nesse tipo de instalação
Com esse sendo um dos maiores projetos de sistemas isolados para residências, a empresa vê a possibilidade de criação de sistemas semelhantes em outras comunidades da região. “Com essa tecnologia, queremos mostrar que a energia solar pode ser a principal fonte sustentável de uma comunidade. É uma energia mais democratizada e digital”, finaliza Marcelo.
Fonte: CicloVivo
Comentários