O vice presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, juntamente com o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, e o diretor-executivo da Fundação Universitas de Estudos Amazônicos, Elias Moraes de Araújo, assinaram o contrato de gestão do novo CBA – Centro de Bionegócios da Amazônia nesta terça-feira.
Este é um marco para a biotecnologia na região, pois o CBA, que será administrado como uma Organização Social, tem o potencial de desenvolver tecnologias e novos negócios a partir do aproveitamento sustentável dos recursos naturais da Amazônia.
O CBA sob nova gestão
Com a assinatura do contrato, o CBA será oficialmente gerido por um consórcio formado por instituições sem fins lucrativos – a FUEA, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP). Esta estrutura permitirá ao Centro fortalecer sua capacidade orçamentária e estrutural, e impulsionar sua missão de desenvolver projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na região.
Diversas autoridades, empresários, parlamentares e representantes de entidades de classe estiveram presentes na cerimônia. Durante a ocasião, o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, afirmou que a lógica do contrato de gestão está baseada em metas e resultados, visando ganhar maior flexibilidade para alcançá-los. Ele também elogiou a estrutura do CBA e destacou o potencial do órgão de fomentar oportunidades de emprego e renda na região.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, comemorou o fato de o CBA contar agora com personalidade jurídica para transformar as riquezas da biodiversidade em produtos industriais, com geração de emprego e renda para a região. O diretor-executivo da FUEA, Elias Moraes de Araújo, expressou sua alegria pelo avanço, enquanto o diretor do CBA, Fábio Calderaro, destacou a importância do dia para a resolução de um imbróglio de 21 anos.
A espera acabou: uma nova era para o CBA
A definição da personalidade jurídica e do novo modelo de gestão do CBA era aguardada há mais de duas décadas. Localizado no Distrito Industrial de Manaus, o Centro de Bionegócios da Amazônia conta com uma estrutura de 12.000 metros quadrados que inclui 26 laboratórios, um núcleo de produção de extratos, uma planta piloto industrial e uma incubadora de empresas, entre outros equipamentos e instalações. A expectativa é que agora o CBA conte com um modelo de gestão próprio e personalizado às suas necessidades orçamentárias, de capital intelectual e de infraestrutura.
*Com informações do GOV.BR
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