Na última quinta-feira (7/9), a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, e o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, emitiram um comunicado conjunto ressaltando a capacidade transformadora da transição para a economia verde. Com potencial para trazer “tremendos ganhos econômicos, sociais e ambientais”, a economia verde pode ser o caminho para o aumento do bem-estar e a prosperidade dos países.
A declaração desses líderes globais se deu em um contexto preocupante. O cenário econômico mundial é descrito por ambos como “muito ruim”, enfrentando não apenas a crise climática, mas também o crescimento da dívida governamental, a incerteza da transição digital e os impactos de choques geopolíticos e econômicos frequentes.
Para impulsionar o progresso em direção a essa economia mais sustentável, o FMI e o Banco Mundial anunciaram uma cooperação mais próxima. O objetivo? “Promover complementaridade e sinergias em seus trabalhos relacionados ao clima”, conforme informado no comunicado.
Ambas as instituições têm ferramentas e programas dedicados ao enfrentamento das questões climáticas e ao desenvolvimento sustentável. O Banco Mundial apresenta seu Plano de Ação para a Mudança Climática e os Empréstimos de Política de Desenvolvimento (DPLs). Por outro lado, o FMI se concentra em consultas com países membros e fornece assistência técnica e financiamento de longo prazo, como por meio de seu Fundo de Resiliência e Sustentabilidade (RST).
De acordo com o comunicado, as equipes de ambas as organizações se reunirão bimestralmente para alinhar sua atuação, tanto global quanto em nível de país. A magnitude dessa cooperação é evidente quando observamos que, somente em 2022, o empréstimo conjunto dessas duas entidades ultrapassou os US$ 700 bilhões.
Neste momento crítico da economia mundial, as duas organizações fazem um chamado à ação. Criadas em 1944 para auxiliar na reconstrução da economia pós-Segunda Guerra Mundial, elas reiteram sua capacidade e compromisso de ajudar os países na transição verde e digital. O comunicado conclui com um apelo forte e claro: “Os desafios são grandes demais para atores individuais. Instituições financeiras internacionais, governos nacionais e fundações filantrópicas, bem como o setor privado, precisam trabal
*Com informações UM SÓ PLANETA
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