Um fato importante acaba de entrar para a história da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com a primeira turma indígena formada num curso de nível superior. Recentemente, em São Gabriel da Cachoeira, 42 indígenas, da etnia yanomami, receberam o diploma de graduação do curso em Licenciatura Indígena: Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável.
A cerimônia ocorreu no próprio território indígena, aos pés do Pico da Neblina, o ponto mais elevado do Brasil, e contou com a participação de diretores, professores e coordenadores da comitiva do reitor da UFAM, professor Sylvio Puga, além de outras lideranças indígenas convidadas. Uma conquista de resgate histórico, valorização e visibilidade. A universidade atendeu uma mobilização de anos e executou um projeto inédito levando educação diferenciada à população.
“Estou academicamente feliz por vê-las se emancipando o que também é resultado do que observemos como resultado do intervalo de tempo a contar de 1952. Mais recentemente, há 30 anos as terras Yanomami foram demarcadas e vocês têm buscado equilibrar apoderamento diante do mundo e cultura. Hoje, vocês têm um novo capítulo, uma nova conquista, que é importantíssima: a educação. É a educação o grande movimento do desenvolvimento humano”, disse a professora e pesquisadora Iraildes Caldas Torres.
Conforme a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), outras etnias como os baniwa, os tikuna e os de língua yêgatu, concluíram o curso nos meses de julho e agosto e tiveram suas cerimônias também em terra indígena.
População Yanomamis
De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada de Yanomamis é de aproximadamente 38.000 pessoas, organizadas em mais de 200 aldeias dentro de uma área com cerca de 9.6 milhões de hectares entre os Estados de Amazonas e Roraima. Já São Gabriel da Cachoeira é o município com maior número de etnias do país – 23 ao todo, representando mais de 97% local, que se identifica como indígena, além de ter quatro idiomas co-oficiais: tukano, baniwa, yêgatu e yanomami.
Texto retirado de Nota Terapia
Concordo em parte, a degradação vem de outros governos, precisamos dar cultura aos povos d região, todos, todos são brasileiros, mas aproveitar as riquezas da região para eles ter sua autonomia não precisarem de migalhas, introduziramundo moderno, com inteligência. E ter muito cuidado, políticos usam para deiarem na miséria. E ONGs a serviço de outros paizes para levarem nossas riquezas. Toda atenção aind é pouco.