Volume de sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos na região saltou de 27 mil para 57 mil.
O número de sistemas instalados de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos dobrou no estado do Rio de Janeiro nos últimos 12 meses. O mapeamento é da Win, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos no Brasil.
De acordo com o levantamento, feito com base nos dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o volume de conexões da geração própria de energia a partir da fonte solar no território fluminense saltou de 27 mil em maio de 2021 para 57 mil neste mês, um crescimento de 114%.
Atualmente, o estado do Rio de Janeiro possui 421,6 megawatts (MW) de energia solar em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, ante os 251 MW verificados em maio do ano passado.
O volume de investimento acumulado no estado do RJ também cresceu nos últimos 12 meses, de R$ 1,3 bilhão em maio de 2021 para R$ 2,3 bilhões neste mês. O setor solar também é responsável pela geração de mais de 12,6 mil empregos no estado e pela arrecadação de mais de R$ 525,3 milhões aos cofres públicos.
Neste mês de meio, o governo fluminense apresentou o Mapa da Produção de Energia Solar, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais em parceria com a ABSOLAR. A publicação apresenta o cenário de produção, as oportunidades de crescimento e as iniciativas do governo estadual para estimular os investimentos na geração de energia limpa na região.
Para Camila Nascimento, diretora da Win e coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio de Janeiro, o avanço da energia solar é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do estado fluminense e do próprio Brasil.
“Em especial, o estado do Rio de Janeiro é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.
Fonte: CicloVivo
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