Usuários poderão compensar suas viagens com créditos de carbono para projetos de preservação na Floresta Amazônica
Em celebração ao Dia da Terra, comemorado na última sexta-feira, dia 22 de abril, o Uber Planet foi lançado em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. Com a nova modalidade, os usuários podem optar por compensar a emissão de carbono (CO2) das suas viagens. Segundo a Uber, o produto já compensou mais de 47 mil toneladas de CO2 na América Latina, em viagens de mais de 12 milhões de usuários.
No Brasil, os créditos de carbono compensados serão direcionados para projetos de preservação de áreas em risco de degradação da Floresta Amazônica. Para isso, a Uber se uniu à Carbonext, empresa responsável por medir e compensar a pegada de carbono produzida pelas viagens na plataforma feitas através do Uber Planet.
“Depois de desembarcar em algumas cidades brasileiras, estamos expandindo as viagens com o Planet para que mais usuários da plataforma possam se movimentar e, ao mesmo tempo, ajudar o meio ambiente”, explica Silvia Penna, diretora-geral da Uber no Brasil.
O valor de uma viagem com o Planet será, em média, 5% maior do que uma viagem com o Uber Comfort. Ao final de cada mês os usuários receberão um relatório com a quantidade de CO2 compensado. A modalidade chegou ao Brasil em outubro de 2021 e, além das novas cidades lançadas hoje, já está disponível também em Porto Alegre, Florianópolis, Natal, Maringá, São José dos Campos e Campos dos Goytacazes.
Como usar o Uber Planet?
Para usar o Uber Planet não é necessário baixar um novo app, basta abrir o aplicativo da Uber já instalado no celular, digitar os locais de início e destino da viagem e escolher a opção Uber Comfort Planet.
A Carbonext devolve à floresta 70% da renda gerada pela comercialização dos créditos de carbono. Janaína Dallan, CEO da Carbonext e parte do time do quarteto brasileiro de especialistas da ONU para mudanças climáticas, acredita que a parceria vai estimular a conscientização sobre a preservação da Amazônia, assim como o desenvolvimento da bioeconomia local.
“Os créditos funcionam como uma alternativa economicamente viável à derrubada das árvores para plantio de soja, pecuária ou venda ilegal de madeira, preservando a biodiversidade deste bioma”, explica Janaína.
A parceria beneficiará projetos em 1 milhão de hectares da Floresta, que geram cerca de 5 milhões de toneladas de créditos de carbono ao ano. Os créditos serão gerados a partir da manutenção das árvores da Amazônia de pé.
Emissões de CO2
Em 2020 a Uber anunciou que se tornará uma plataforma com emissão zero de carbono até 2040. Nos Estados Unidos, Canadá e em cidades europeias, a meta é de que 100% das viagens aconteçam em veículos elétricos (EVs) até 2030. A empresa também está comprometida a alcançar emissões zero das operações corporativas até 2030, uma década à frente das metas do Acordo de Clima de Paris.
Fonte: ClimaInfo
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