Depois de quase duas semanas na casa dos US$ 100 o barril, os preços internacionais do petróleo sofreram uma queda nesta 3a feira (15/3), por conta de sinalizações recentes do governo da China quanto à retomada de medidas de restrição em decorrência de um novo surto de COVID-19 no país. Diversas cidades chinesas anunciaram lockdowns nos últimos dias, o que causou desequilíbrios na demanda por petróleo naquele mercado. No meio da tarde de ontem, o barril WTI estava cotado em US$ 96,42, uma queda de 6,4% em relação ao valor registrado no dia anterior; já o barril Brent também operava com desvalorização de 6,41%, sendo vendido por US$ 100,05. Bloomberg,Estadão, Folha e Valor repercutiram a notícia.
Enquanto isso, no Brasil, os importadores de diesel estão com dificuldade para encontrar o produto no mercado internacional. Um dos motivos é o aumento significativo da demanda por diesel na Europa, que vem fazendo estoque do combustível para substituir o gás importado da Rússia. A maior parte do diesel importado pelo Brasil é produzida no Golfo do México, produtor que passou a ser procurado pelos compradores europeus. Como resultado, além da escassez, o preço do galão de diesel aumentou de US$ 3,20 para até US$ 3,60. O Estadãodeu mais detalhes.
O combustível mais caro segue causando dor de cabeça em Brasília. Por um lado, o governo Bolsonaro tenta montar um “pacote de bondades” para reduzir o preço da gasolina e do diesel na bomba, ainda que às custas da arrecadação dos estados e dos dividendos da Petrobras. Por outro, a equipe econômica de Paulo Guedes tenta diminuir o tamanho da bocada, preocupada principalmente com eventuais subsídios extras aos combustíveis. Bela Megale explicou essa ciranda no jornal O Globo.
Fonte: Clima info
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