Para reduzir e prevenir o desmatamento ilegal e incentivar atividades de baixa emissão de carbono na floresta amazônica, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) desenvolverá um projeto socioambiental com estratégias de conservação da floresta, bioeconomia e financiamento regional, com duração de dois anos. A proposta foi selecionada via edital do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Fórum dos Governadores para Clima e Floresta (GCF), e receberá suporte financeiro do Governo da Noruega para ser concretizada.
O “Projeto Regional Amazônia Brasileira: Destravando e Alavancando o Desenvolvimento de Baixas Emissões” será liderado pela FAS em parceria com as organizações Earth Innovation Institute (EII), Conservação Internacional do Brasil (CI-Brasil), Instituto Centro de Vida (ICV), The Nature Conservancy (TNC), Instituto BVRio, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), além das Secretarias de Meio Ambiente dos nove estados da Amazônia Legal Brasileira: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. O valor que vai ser investido no projeto ainda será definido.
O projeto tem o objetivo de integrar e interagir ações locais e regionais para desenvolver estratégias, programas e projetos de baixo carbono, com destaque para Redução de Emissões Provenientes do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) e bioeconomia.
Desse modo, este projeto contribuirá, em alinhamento com as secretarias de meio ambiente da Amazônia, com o fortalecimento de ações estruturantes para o combate ao desmatamento e às queimadas, além do fortalecimento de soluções produtivas de baixas emissões e da consolidação de rotas de financiamento regional. Entre os componentes estratégicos estão REDD+ e compensação por serviços ambientais; investimentos em ações locais adaptadas e integradas em desenvolvimento de baixo carbono e pacto regional, visando estratégias estruturantes para alavancar e criar rotas de financiamento regional.
“Trata-se de um projeto inovador que reúne organizações públicas, setor privado e organizações da sociedade civil. Todos unidos por objetivos comuns: a conservação ambiental e o desenvolvimento social das comunidades tradicionais, aldeias indígenas e agricultores familiares”, afirma Victor Salviati, superintendente de Inovação e Desenvolvimento Institucional.
Fonte: Portal Amazônia
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