Projetos podem garantir autossuficiência energética em meio à escassez hídrica.
Cerca de 775 escolas e edifícios administrativos vinculados à Secretaria Municipal de Educação da capital paulista serão abastecidos com energia solar. Além disso, a prefeitura de São Paulo levará a energia renovável a 80 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Ambas iniciativas integram o Programa Energia Limpa.
No caso dos postos de saúde, o edital de licitação da Parceria Público-Privada foi aberto em dezembro de 2020, sendo o Consórcio Sol da Saúde o vencedor da concorrência. O contrato de concessão é de 25 anos, período em que calcula que serão evitados a emissão de 24,5 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera.
“Os painéis solares serão instalados em 80 UBS, mas outras 92 poderão ser beneficiadas com o autoconsumo remoto, totalizando 172 unidades. No primeiro ano, haverá produção de cerca de 5,5 GWh por meio da implementação de 3,45 MW de potência instalada”, afirma a prefeitura em comunicado.
Com a instalação das placas solares, a economia potencial com energia elétrica é de 52% mensalmente. O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, afirma que a estimativa de economia é de R$ 36 milhões ao longo de 25 anos.
Já para as instituições educacionais, o Chamamento Público foi lançado em julho deste ano. A expectativa da prefeitura é receber os estudos ainda neste semestre para lançar o edital de concessão no início de 2022. O projeto prevê a implantação de 25,7 MW de capacidade total a partir de painéis fotovoltaicos.
São Paulo já figura na lista dos cinco estados com maior potência solar instalada e o momento é propício para acelerar a transição energética. A energia solar é considerada hoje a fonte de eletricidade mais barata e muitas agências apostam nas renováveis para impulsionar a economia no pós pandemia. Além disso, garantir a autossuficiência energética será essencial para enfrentar a alta de preços das tarifas de energia e possíveis racionamentos.
Fonte: CicloVivo
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