A operação acabou nesta sexta-feira (15). Atuação de militares não resultou em diminuição do desmatamento na Amazônia, mesmo com efetivo e orçamento maiores que dos órgãos ambientais
A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia chegou ao fim nesta sexta-feira (15) e não será renovada. A confirmação foi feita pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal (CONAMA), responsável pela operação.
“As Forças Armadas continuam a prestar apoio logístico, de comunicações e de inteligência. O Ministério do Meio Ambiente, que teve o seu orçamento duplicado, repassa o recurso necessário para o Ministério da Defesa. Coordenação feita dentro do grupo gestor e pronto, segue o baile”, disse Mourão.
A GLO ambiental custou 50 milhões aos cofres públicos.
Nesta última operação, iniciada em 28 de junho e prevista para acabar no dia 31 de agosto, foi estendida até agora. O esforço, como usado em 2019 e 2020, não rendeu resultados no desmatamento. Apesar da queda de 32% registrada em agosto pelo Sistema de Alerta do INPE, o Deter, o impacto não foi suficiente para corrigir a trajetória dos números. No acumulado do ano, os números de 2021 batem com os apresentados em 2020, indicando uma estabilidade alta do desmatamento, que deve bater, de novo, acima dos 10 mil quilômetros quadrados perdidos no ano. Os dados oficiais devem sair no começo de novembro.
Fonte: O Eco
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