Se a judicialização da vacina obrigatória parece mesmo inevitável, segundo informações de bastidores pelo menos sete dos 11 ministros do Supremo já se manifestaram reservadamente pela obrigatoriedade. Mas o presidente da Corte, Luiz Fux, ainda não incluiu as diversas ações sobre o tema na pauta do plenário. Até agora, ninguém na mais alta Corte deu a entender ser favorável à vacina facultativa. (Folha)
Então…Bolsonaro se queixou da judicialização do tema, prevista por Fux. Na visão do presidente, essa não é uma questão para a Justiça. “Não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar a vacina”, disse ele. E, mais uma vez na contramão dos especialistas, questionou se não era “mais fácil e até mais barato investir na cura do que na vacina”. (Poder 360)
Mas… Enquanto laboratórios correm para produzir vacinas contra a Covid-19, a surpreendente discussão sobre a obrigatoriedade ou não da imunização ganhou um novo participante na figura do ministro da Economia, Paulo Guedes. Mesmo sem defender abertamente, como fazem o presidente Jair Bolsonaro e a ala ideológica do governo, que a vacina seja facultativa, ele classificou a polêmica como “algo normal em uma democracia”. E foi além: “Acho que na Coreia do Norte não há nenhuma dúvida a respeito de se tem que tomar a vacina ou não.” (Globo)
No meio disso, uma boa notícia. A média móvel de mortes no Brasil registrada nesta segunda-feira foi a menor desde maio. De acordo com os dados apurados pelo consórcio de veículos de comunicação, houve ontem 17.791 novos casos e 288 novos óbitos por coronavírus no país. Por outro lado, mais seis estados se juntaram ao Amazonas e ao Amapá com indicativo no aumento de mortes: Acre, Ceará, Pernambuco e toda a Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). (G1)
Fonte: Meio
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