“Faz escuro mas eu canto..” a SOLIDARIEDADE!
E a SOLIDARIEDADE é a mais bela canção da fraternidade, composta pelos versos e acordes do Bem.
Foram entregues, na tarde desta sexta-feira, no Salão do Palácio Rio Solimões, cestas básicas a músicos do Estado, com a presença do presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, representando a coalizão de entidades e empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), Ação Social Integrada do Polo Industrial de Manaus, e o presidente da Academia Amazonense de Música (AAM), Josenor Rocha, além de voluntários da Ação.
As empresas do Polo Industrial, seus parceiros e fornecedores, reuniram-se através de suas entidades locais e nacionais, para apoiar os dias difíceis pelos quais estão passando os músicos do Amazonas. É a #IndústriadoBem em movimento, lideradas por Fieam, Cieam, Eletros e Abraciclo.
Através delas, as indústrias se reuniram e saíram na frente na fabricação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), álcool em gel, respiradores e outros itens, até então importados, e hoje fabricados e doados pelo Polo Industrial de Manaus.
A campanha continua e as empresas interessadas em aderir com doações de cestas básicas e EPIs aos profissionais de saúde do Estado do Amazonas podem entrar em contato por meio do e-mail [email protected] ou telefones: 92 981618221/ 92 99529-3137/ 92 98227-4560.
Sem contratos, nem patrocínios, numa hora em que a ordem é combater a pandemia, todos irmanados, os artistas cumprem o silêncio e a obrigação do isolamento.
E o silêncio da reclusão, às vezes, para muita gente, é o silêncio da necessidade. A música é o ganha-pão de uma classe inteira que dela vive. A profissão de aflorar sentimentos de folia e de recordação, em tempos de Covid-19, está contida, como muitos segmentos sociais, experimentando o vazio da nutrição e das necessidades.
Nesse cenário, ressoa a poesia da resistência do poeta amazonense, Thiago de Mello, que perpassa a alma e a lira dos caboclos e caboclas que cantam a Amazônia, em tempos de paz e em tempos de pandemia e agonia social.
Eis porque se impõem a SOLIDARIEDADE, aqui traduzidas pelo acolhimento fraterno da classe que gera emprego na região e pelo Brasil afora.
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