Há muitas controvérsias sobre a idade de Manaus, capital do Amazonas, cujo aniversário é celebrado no dia 24 de outubro. Como foi apenas no ano de 1848 que a vila de Manaos foi elevada à categoria de cidade, para justificar as comemorações de 350 anos, alguns autores defendem que o lugar onde está Manaus é o mesmo em que foi implantado, em 1669, o forte de São José do Rio Negro, que daria início ao núcleo urbano.
Construído pelos portugueses, o forte tinha como função combater as investidas espanholas ao território amazônico. Pouco a pouco a urbe aumentaria, seria elevada a vila em 1838 e à cidade em 24 de outubro de 1848. O nome do lugar tem suas raízes na nação indígenas dos ‘Manaós’ que viviam por aqui. É aqui que foi instalada há 52 anos a maior configuração de acertos e avanços socioeconômicos e ambientais da República. Cidade industrial, Manaus saiu de uma cidade provinciana nos anos 60 para uma cidade pujante, a sétima economia entre as capitais do Brasil, cheia de alternativas em todos os setores, notadamente nas oportunidades de negócios. Pelo Decreto 200/67, depois com a inclusão desse dispositivo legal na Carta Magna, foi criada a Zona Franca de Manaus, com as vertentes comercial, agrícola e industrial. A cidade virou referência mundial de Sustentabilidade e proteção ambiental. Desejamos harmonia e prosperidade a esta Manaus acolhedora, sua gente, seus empreendedores e demais trabalhadores, às famílias e a todos aqueles que integram a urbanidade e a civilidade que conquistamos.
Reforma da Previdência
De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), as mudanças do novo texto da Previdência, uma Reforma aguardada desde sempre, aprovado nesta terça-feira pelo Senado Federal, contribuirão para o equilíbrio das contas públicas, garantirão a sustentabilidade do sistema previdenciário no médio prazo e reduzirão as diferenças de tratamento entre algumas categorias de trabalhadores. Por isso, além de garantir o pagamento das aposentadorias e pensões no futuro, favorecerá os investimentos e o crescimento da economia. Em 2018, o déficit total da Previdência Social alcançou R$ 285 bilhões, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional. Esse valor equivale a 4% do PIB do ano passado. Sem a reforma, o déficit poderia triplicar até 2060, alcançando 11% do PIB, de acordo com as projeções atuariais da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, considerando apenas os gastos previdenciários com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
O rombo e o temor do caos
Não podemos negar o rombo existente, sejam quais forem os motivos e iniciativas originais de seu surgimento e crescimento. O fato é que, com o envelhecimento da população, novo ordenamento jurídico se impôs. Se o número de aposentados cresce mais do que o de trabalhadores, o desequilíbrio das contas da Previdência era inevitável. Em 1980, para cada aposentado havia cerca de nove pessoas contribuindo para a Previdência. Atualmente, há cerca de cinco trabalhadores por aposentado. A estimativa é de que, se as regras anteriores fossem mantidas, em 2060, haveria 1,6 pessoa trabalhando para cada aposentado, o que inviabilizaria o sistema previdenciário. Ao estabelecer a idade mínima para aposentadoria, de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, teremos um melhor equilíbrio dessa relação, pois as pessoas permanecerão mais tempo contribuindo para a Previdência.
Suframa na Ásia
Com manifestações simpáticas ao Aniversário de Manaus-350 Anos, o presidente Jair Bolsonaro falou nesta terça-feira, ao lado do presidente da Suframa, Alfredo Menezes, que sua presença no Japão tinha na agenda visitar a matriz das empresas instaladas em Manaus, e reunir com novos investidores interessados em apostar no Brasil em geral e na ZFM em particular. Reveste-se de muita importância a presença da Suframa nessa Comitiva, pois sinaliza bons propósitos, verbalizados no vídeo de felicitações a Manaus. Temos razões adicionais para acreditar – com a Reforma da Previdência- que o ambiente de novos negócios esteja mais flexível e atraente. O que preocupa é o anúncio de novas reduções tarifárias para importação, o que compromete a Indústria de um modo em geral e, em particular, a Indústria Têxtil a mais antiga e a que mais emprega desde os primórdios da industrialização no Brasil.
Japoneses na Amazônia
A viagem do presidente Jair Bolsonaro ao Japão, ora em curso, nos permitem relembrar recente homenagem de Celebração dos 90 anos da presença japonesa na Amazônia Ocidental é uma data excepcionalmente significativa para reforçar os laços que unem estas duas grandes nações, o Japão e o Brasil.Trata-se de uma amizade sólida, plena de benefícios e de lições vitais que estão na base de construção das grandes civilizações. Podemos dizer que esta amizade é um presente dos céus pois aproxima pessoas devotadas ao Bem-Comum. Por isso, celebrar esta festa de 90 anos de amizade entre o Japão e a Amazônia, significa festejar a história de uma bela, fraterna e estimada parceria, o elo de dois grandes amigos e suas preciosas lições.
Três momentos
Os japoneses chegaram aqui em 1929, encontrando uma estagnação dramática decorrente do esvaziamento do Ciclo da Borracha. Deixáramos escapar um ciclo de prosperidade por não investir numa infraestrutura industrial capaz de produzir artefatos de borracha na região em lugar de exportar borracha in natura. E vimos os ingleses agregarem 60% de valor à própria economia fazendo essa transformação. Nesse cenário, os japoneses foram decisivos para promover uma virada, pois trouxeram da Índia a cultura da juta, não sem antes adaptar, por técnicas milenares de melhoramento genético, as mudas mais ajustadas ao bioma amazônico.
Um novo ciclo de pujança se iniciou no Vale amazônico, o ciclo das fibras, que a II Guerra Mundial interrompeu. Depois, o Ciclo de hortifruti, ensinando nossos agricultores que é possível criar soluções agrícolas em quaisquer direções. Por cim, o Ciclo Industrial. Dezenas de empresas aqui chegaram para nos ajudar a construir uma história de desenvolvimento com o Polo Industrial de Manaus. Sem eles, nossa Indústria seria capenga. Sem sua ousadia seríamos tímidos e com seu apoio e presença ficamos mais fortes.
Explicar sem conflitar O debate sobre a Reforma Tributária, que deveria ocorrer no próximo dia 29, no Congresso Nacional, foi suspenso até segunda ordem. Não ficaram claras as razões da suspensão ou adiamento. Como se sabe, as entidades da Indústria estavam escaladas para debater com os parlamentares interessados a PEC 45, seus riscos, contradições e danos, e a PEC 119, de autoria das entidades mencionadas em acordo comum com os parlamentares da Bancada do Amazonas. Pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas falaria o empresário e presidente em exercício da entidade, Nelson Azevedo, e pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas, CIEAM, o empresário Luiz Augusto Barreto Rocha, Presidente do seu Conselho Superior.
Com a preocupação de explicar e não confrontar, os dois empresários iriam esclarecer alguns equívocos, descrever os avanços no campo da redução das desigualdades regionais e da proteção florestal, e quem é quem no usufruto dos incentivos fiscais do país.
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