No próximo dia 22, o Conselho Superior do CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas) vai realizar uma sessão solene de homenagem, agradecimento e despedida do general de divisão Guilherme Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, o dedicado parceiro de muitas jornadas neste desafio ímpar de gestão da Amazônia, o comandante do CMA (Comando Militar da Amazônia), que já havia, na gestão do general Vilas Bôas, dirigido a 12ª Região Militar, que engloba o conglomerado de Estados nortistas do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. Como um percentual significativo da população da Amazônia, Theóphilo, etimologicamente traduzido como amigo de Deus, o general é nordestino, do Ceará, um estado que enviou 500 mil parceiros para a consolidação do Ciclo da Borracha, em duas etapas, de 1870 a 1910, e de 1940 a 1944. Ele é filho de tradicional família cearense. Seus genitores, o general Manoel Theóphilo Gaspar de Oliveira Neto, de saudosa memória, e a senhora Maria de Lourdes Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira tiveram oito filhos. Da prole, seis pertencem aos quadros do Exército Brasileiro. Em 1955, quando seu pai servia no Rio de Janeiro, Guilherme Theóphilo nasceu na capital fluminense. Seu ingresso na carreira militar se deu por meio do Curso de Formação de Oficiais de Artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), concluído em 1976. Ele é formado em Processamento de Dados pela Faculdade Hélio Alonso, no mesmo Estado, e tem pós-graduação em Engenharia de Sistemas. Sua carreira no Exército inclui inúmeros curso profissionais, passagens pelas Nações Unidas, como Observador Militar na América Central (Onuca), membro do Grupo de Trabalho do Instituto de Desarmamento e Pesquisa das Nações Unidas, na Suíça, além de assistente do ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
Na gestão da Amazônia
Theóphilo, desde 2014, como se estivesse em família, no mesmo lar de seus antepassados, esta Amazônia cearense, tratou de disponibilizar sua bagagem de experiência e talento no enfrentamento dos desafios diários deste pedaço ignoto do Brasil. Seu empenho no projeto Amazônia Digital, que pretende – e já andou largos passos – na integração digital dos habitantes da floresta, seus ribeirinhos, as etnias tradicionais, os diversos segmentos sociais hoje ainda isolados, cumpre promover a cidadania e os valores de integração e amor à Pátria. Nem só de integração digital viveu o compromisso de Theóphilo na floresta. Desde a primeira hora tratou de estimular parcerias com todos os atores que pudessem elevar o padrão cívico do tecido social, através da pesquisa e desenvolvimento. Theóphilo abriu as instalações militares, e disponibilizou recursos materiais e humanos que pudessem fazer da pesquisa oportunidades de desenvolvimento integral da região, na busca de soluções energéticas, logísticas, sanitárias, nutricionais e medicinais. De quebra, e para sinalizar este compromisso, o general Theóphilo abriu as portas do Comando Militar da Amazônia para a comunidade, para estreitar laços de cumplicidade fraterna, de solidariedade cívica, para debater, entender e encaminhar os desafios da região.
A serviço do Brasil e da Humanidade
Muito rapidamente, o general Theóphilo percebeu que adianta falar para o mundo sobre a importância da floresta, tanto para para o clima como para as soluções medicinais, cosméticas e energéticas que ela pode oferecer. É preciso, portanto, convidar as nações para fazer a experiência do último jardim do mundo e a urgente necessidade de conservá-lo com inteligência e responsabilidade em favor da humanidade. A começar pela mobilização e colaboração entre os Países da Amazônia, estratégia fundamental para garantir a segurança, harmonia e troca em suas fronteiras, e convite para quem se dispusesse a conhecer a floresta, seus mistérios e oportunidades, Theóphilo promoveu em novembro de 2015, o I Seminário Internacional de Operações na Selva. “Aqui residem as soluções medicinais, cosméticas, de alimentos, segurança militar e de energia renovável que a humanidade precisa”. Diante de altas patentes vindas de todo mundo e dos maiores especialistas brasileiros e estrangeiros em operações militares na selva, ele mostrou o tamanho de seu compromisso, desafio e realizações do CMA. Por tudo isso, general Guilherme Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, sua presença atuante e atenciosa, nosso mais afetuoso agradecimento, e o convite para seu frequente retorno, em nome das empresas do Polo Industrial do Amazonas, dos membros do Conselho Superior e colaboradores do CIEAM, na pessoa do seu presidente Wilson Périco.
Esta Coluna é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras, de responsabilidade do CIEAM. Editor responsável: Alfredo MR Lopes. [email protected]
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