120 mil bicicletas foram produzidas no primeiro quadrimestre

Indústria do Polo Industrial de Manaus atinge o melhor resultado do ano com mais de 34 mil unidades fabricadas em abril

Levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, aponta que 120.380 bicicletas saíram das linhas de montagem do Polo Industrial de Manaus – PIM no primeiro quadrimestre. O volume é 31% menor ao registrado no mesmo período do ano passado e em linha com a produção esperada para 2024.

No quarto mês do ano, a produção totalizou 34.152 unidades, retração de 13,3% na comparação com abril do ano passado e aumento de 5,7% em relação a março.

Produção por categoria

As bicicletas elétricas mantiveram sua curva ascendente de produção. De janeiro a abril, foram produzidas 6.015 unidades, aumento de 98,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A categoria mais produzida no ranking do acumulado do ano e em abril foi a Mountain Bike (MTB).  Confira o ranking mensal e os comparativos com o mês e ano anteriores:

bicicletas

Distribuição por região

Com 57,6% do volume total, a região Sudeste foi a que recebeu mais bicicletas produzidas no PIM no primeiro quadrimestre. Em segundo lugar ficou o Nordeste, com 14,1% da produção, seguido pelo Sul (14%), Centro-Oeste (7,8%) e Norte (6,5%).

As três primeiras posições foram mantidas no ranking mensal: Sudeste, com 55% do volume total produzido, Nordeste (com 20,9%) e Sul (13,7%). A região Norte ficou em quarto lugar com 5,4% do volume produzido, e o Centro-Oeste, em quinto, com 5%.

Acesse a apresentação com os números completos do Segmento de Bicicletas:

https://www.abraciclo.com.br/site/wp-content/uploads/2024/05/Fechamento_do_mês_-_Abril_de_2024-Bicicleta-vdef.pdf

Sobre a ABRACICLO e o Setor de Duas Rodas

Com 48 anos de história e contando com 15 associadas, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – ABRACICLO representa os fabricantes de veículos de duas rodas no país, tendo como principal missão a coordenação, desenvolvimento e defesa da competitividade do setor por meio de ações baseadas em três pilares: Política Industrial, Segurança Viária e Técnico.

A fabricação nacional de motocicletas, quase totalmente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM), está entre as sete maiores do mundo. No segmento de bicicletas, com as principais fábricas também instaladas no PIM, o Brasil se encontra na quarta posição entre os principais produtores mundiais. No total, as fabricantes do Setor de Duas Rodas geram 17 mil empregos diretos em Manaus/AM.

WhatsApp Image 2024 05 14 at 09.13.57
Redação BAA
Redação BAA
Redação do portal BrasilAmazôniaAgora

Artigos Relacionados

Honda Motos registra crescimento no primeiro semestre 2025

A Honda Motos concluiu o primeiro semestre de 2025 com resultados positivos que refletem o bom momento do setor no Brasil. A empresa registrou crescimento de 6% nos emplacamentos em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionada pela demanda aquecida, pelo fortalecimento da moto como solução eficiente de mobilidade e pelo portfólio diversificado da marca, que atende diferentes perfis de consumidores em todo o país.

Peixe-balão na Amazônia: baiacu venenoso intriga cientistas e é tóxico para saúde humana

A capacidade de inflar o corpo, presente no baiacu venenoso da Amazônia, é uma adaptação evolutiva que serve como mecanismo de defesa.

Com farinha artesanal, indígenas Macuxi unem tradição e economia em Roraima

A comercialização semanal da farinha artesanal para a Guiana alcança um total aproximado de R$ 8 mil semanais.

De costas e de cócoras: o novo passivo da Natura e a retórica da regeneração

A Natura decidiu abandonar o conceito de sustentabilidade como norte estratégico e adotar o da regeneração. Em sua recém-lançada Visão 2050, assume o compromisso de ir além da mitigação de impactos, prometendo resultados positivos para os ecossistemas dos quais extrai insumos e para as comunidades que supostamente integra às suas cadeias produtivas. Contudo, por trás da retórica inovadora, o que se desenha é um rebranding de marketing verde que exige cautela — sobretudo quando olhado a partir da Amazônia.