Diretor de inovação em bioeconomia do Idesam, Carlos Koury, participou de painel realizado no Bioeconomy Amazon Summit (BAS) 2025, evento que discute o papel do empreendedorismo e da inovação local na agenda global de mudanças climáticas.
Em um momento estratégico, o Bioeconomy Amazon Summit (BAS) 2025 reúne nos dias 30 e 31 de julho, em Manaus, mais de 150 startups. Muitas delas têm como fundadores ou fornecedores indígenas e ribeirinhos que desenvolvem soluções baseadas na sociobiodiversidade, na inovação tecnológica e em saberes tradicionais. Realizado antes da COP30, o evento é uma plataforma de debate sobre o papel do empreendedorismo e da inovação da Amazônia na agenda global de mudança do clima.
Com foco na bioeconomia e na justiça climática, o encontro promove diálogo entre empreendedores, investidores, representantes do setor público e organizações da sociedade civil. Entre os destaques da programação, o painel “Venture Capital e a Bioeconomia da Amazônia”, realizado no dia 30/07, discutiu os caminhos para ampliar o investimento em negócios sustentáveis na região e contou com a participação de Carlos Koury, Diretor de Inovação em Bioeconomia do Idesam.
Com mais de duas décadas de atuação, o Idesam tem papel estratégico no fortalecimento da bioeconomia amazônica. A organização apoia cadeias produtivas sustentáveis e incentiva a inovação no interior por meio de programas de aceleração, incubação de negócios comunitários e iniciativas como o concurso Jovens Empreendedores Florestais. Presente em diversos municípios do Amazonas, o instituto conecta desenvolvimento econômico, uso responsável dos recursos naturais e geração de renda local.
A presença do Idesam no BAS reforça a importância de organizações amazônicas na construção de um ecossistema de inovação enraizado nas realidades locais. O perfil das startups participantes revela um ambiente dinâmico e em expansão: 66,7% foram criadas após 2022. Os setores representados vão desde alimentos e bebidas (30,1%), agronegócio (15%) e cosméticos (13,1%) à arte, artesanato, fármacos e fitofármacos, refletindo a diversidade e o potencial da bioeconomia da região.
