O funcionamento pleno do CBA, com planejamento e técnica inovadora, superará diferentes obstáculos, realizando a transição para uma economia neutra em carbono, alcançando prosperidade econômica sustentável para a Amazônia Ocidental, sem maiores traumas, mesmo após o término da ZFM.
Por Antonio Silva
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Está programado para ser assinado hoje durante a 310ª reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS) pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin Filho, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).
Com este ato, abre-se no Amazonas uma grande oportunidade para a diversificação de negócios de todos os setores econômicos locais, e para revigoração da indústria em toda a Amazônia, em particular na Amazônia Ocidental, numa base que tenha como fonte de abastecimento tecnológico e de inovação o CBA, atuando na área do conhecimento e da produção sustentável.
É significativo o engajamento de Geraldo Alckmin na solução definitiva de funcionamento pleno do CBA, quando é reativado o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), colegiado ligado à Presidência da República, sob a presidência do ministro do MDIC, e composto por 20 ministérios, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e 21 conselheiros da sociedade civil.
Vale ressaltar que o BNDES, empresa pública vinculada ao MDIC e integrante do CNDI, tem como uma de suas estratégias o desenvolvimento produtivo e inovação, objetivando entre outros itens a geração de emprego e renda, a promoção da ‘neoindustrialização da economia brasileira, com o objetivo de torná-la mais verde, inclusiva e digital’.
Por isso, ter em nossa capital presidindo a reunião do CAS um ministro forte na hierarquia federal é muito importante para a política econômica industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM), abrindo novas perspectivas de negócios sustentáveis que podem contar inclusive com apoio e financiamento do BNDES para projetos que ampliem as oportunidades de investimentos que gerem maior valor agregado na cadeia produtiva da agroindústria e da indústria de transformação.
A assinatura do contrato de gestão do CBA reafirma a opção e decisão do governo federal pelo desenvolvimento com sustentabilidade e preservação da floresta, associando-se ao enfrentamento dos desafios regionais de infraestrutura, logística, necessidade da inclusão social e melhoria de vida da população da Amazônia Ocidental.
Só será atingido o objetivo de mudança para alcançar o desenvolvimento sustentável com bases sólidas, se houver uma união de forças do setor público, dos parlamentares, da iniciativa privada e da sociedade civil, que inspire, apoie e fomente investidores numa parceria que tenha a mesma direção, num esforço conjunto que gere impacto socioambiental positivo.
O funcionamento pleno do CBA, com planejamento e técnica inovadora, superará diferentes obstáculos, realizando a transição para uma economia neutra em carbono, alcançando prosperidade econômica sustentável para a Amazônia Ocidental, sem maiores traumas, mesmo após o término da ZFM.
Seja bem-vindo, vice-presidente Geraldo Alckmin, somos gratos pelo seu apoio ao desenvolvimento socioeconômico da Amazônia Ocidental.
Antônio Silva é administrador de empresas, empresário e presidente da Federação das Indústrias do estado do Amazonas e vice presidente da CNI.
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