Por Ana Azevedo – ABNC NUTS
Há 1.300.000 castanheiras-do-Brasil plantadas em 3.700ha, na Fazenda Aruanã, região de Itacoatiara, no Amazonas, desde 1981.
As plantações da Fazenda Aruanã são projetos aprovados e fiscalizados pelo IBAMA e IPAAM, dentro das mais rigorosas técnicas de equilíbrio ambiental e recuperadoras de áreas de antigos desmatamentos, contribuindo para a recomposição florestal e ambiental da Amazônia.
Do plantio de castanheiras -do-Brasil, obtém-se produtos não madeireiros, como as castanhas-do-brasil cultivadas e orgânicas, que são beneficiadas na própria fazenda e rastreáveis da árvore até a embalagem final. No rol dos produtos madeireiros, as castanheiras plantadas podem fornecer madeira com DOF legal, cuja principal demanda encontra-se na tanoaria. Inclusive, a madeira da castanheira-do-Brasil é chamada de “carvalho brasileiro” por ter propriedades semelhantes ao carvalho.
Castanheiras e carbono
Além disso, as castanheiras-do-Brasil plantadas representam toneladas de créditos de carbono comercializáveis e são uma solução demonstrável para a recuperação tanto de pequenas como grandes áreas degradadas na Amazônia.
Para recuperar os pequenos desmatamentos, o Projeto Excelsa – em parceria com a FAEA, o IDAM é aberto às empresas que estejam alinhadas com as políticas de ESG (Environmental, social and Governance) – tem como objetivo entregar 100.000 mudas de castanheiras-do-brasil, por ano, para serem plantadas nas propriedades dos pequenos produtores das comunidades do Amazonas. De 2006 até 2022, o Projeto Excelsa já soma 800.000 castanheiras distribuídas para os pequenos agricultores
Texto publicado originalmente por ABNC NUTS
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