Nós da Amazônia Ocidental e da Zona Franca de Manaus (ZFM), temos o dever de avaliar com atenção as opções que temos para eleger os nossos representantes e governantes, porque neste momento nada é mais fácil do que a insinceridade, a falsidade e a traição.
Por Antônio Silva
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Já ouvimos diversas pessoas falarem que não são políticas, que não se interessam por política. De duas uma, ou não sabem o que é política ou não entendem sua participação na sociedade. Aristóteles, importante filósofo grego que considerava a democracia como a melhor forma de governo, afirmou que “o homem é um ser político por natureza”, pois temos necessidade de viver em sociedade. Queiramos ou não, somos políticos porque nos interessamos pelo convívio e bem-estar da sociedade, do país, do estado e da cidade em que vivemos.
A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), como entidade de classe, não emite opinião em termos de preferencias de partidos políticos, mas seus integrantes têm suas preferencias, que algumas vezes são divergentes, mas convivem harmoniosamente. Entendemos que ser político é inteirar-se da condução do governo e da administração de um pais, estado e município, discutindo as melhores formas para cuidar de uma sociedade. Os partidos ou ideologias são escolhas pessoais.
Na verdade, todos nós fazemos política porque queremos para nós, nossos filhos, netos e bisnetos, uma vida em tudo e por tudo melhor. Queremos deixar para nossa descendência um mundo mais harmonioso. O berço em que repousa o nosso país é esplêndido, mas, devemos despertar para a realidade se não quisermos perder o mar limpo para a contaminação do lixo, indevidamente, jogado nele.
Se não cuidarmos do meio ambiente, perderemos o céu livre da poluição das queimadas, os lindos campos, suas flores, a floresta e os bosques – vítimas dos desmatamentos criminosos -, os rios e peixes, para a contaminação provocada pelo garimpo predatório e ilegal.
Temos a necessidade inexorável de resolver o que vamos fazer nas eleições que se aproximam, as circunstâncias abrem um repertório de possibilidades e nos obriga a fazer uma escolha consciente.
Temos a obrigação de escolher, levando a efeito nossa liberdade, pois não se pode viver sem decidir livremente o que se vai fazer. Quando decidimos pelo certo alcançamos êxito naquilo que almejamos, pelo contrário, quando optamos pelo errado, nos expomos às consequências desse engano. Porém, nosso sistema político, a democracia, nos dá a possibilidade, ou de reparar o erro ou de dar continuidade naquilo que nos deu o êxito, sempre seguindo a preferência e a livre decisão da maioria da população.
Nós da Amazônia Ocidental e da Zona Franca de Manaus (ZFM), temos o dever de avaliar com atenção as opções que temos para eleger os nossos representantes e governantes, porque neste momento nada é mais fácil do que a insinceridade, a falsidade e a traição. José Ortega y Gasset, filósofo e pensador espanhol, advertia que “política é, antes de tudo, um projeto de vida, em comum, que o governo oferece a um povo, que é a imaginação de grandes empresas onde cada cidadão tem seu afazer, sua ocupação. Política é, antes de tudo, delinear atraentes horizontes”. Espero que nós possamos decidir com acerto.
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