O escritório sul-americano do ICLEI se uniu à Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) para impulsionar a adoção da fonte renovável de energia nos municípios brasileiros. O Programa de Transição Energética nas Cidades: Edificações Públicas Solares terá como propósito facilitar o desenvolvimento de projetos de geração fotovoltaica em edifícios e imóveis públicos municipais, bem como facilitar a adoção da tecnologia pelos consumidores residenciais através de redução do ISS para as empresas do setor solar e do IPTU para imóveis com equipamentos fotovoltaicos.
A primeira fase da iniciativa vai até o dia 12 de junho, quando se encerra a chamada para empresas interessadas em apoiar o projeto. Depois disso, será aberto o edital para escolha das cidades para participar do Programa; os municípios terão a chance de trocar experiências e se apropriar da metodologia de elaboração de projetos tecnicamente robustos e financiáveis, habilitando-os à realidade local e à busca de financiamento. Nesta fase, os técnicos do ICLEI, ABSOLAR e parceiros vão aportar conteúdo para facilitar as interações e apoiar bilateralmente até 10 municípios selecionados. O Canal Energia também destacou a iniciativa.
Ainda sobre energia solar, Thaís Carrança escreveu na BBC Brasil sobre uma novidade no mercado fotovoltaico brasileiro que está chamando a atenção: a geração solar “por assinatura”. O modelo é parecido com o mercado de carbono que a gente conhece: ao invés de o consumidor instalar o equipamento fotovoltaico e gerar ele próprio sua energia, ele adquire “crédito” de energia de uma usina solar na mesma área de concessão da distribuidora. Assim, a usina “injeta” energia solar na rede e os créditos são abatidos na conta do consumidor.
Em tempo: A Folha noticiou que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) participará da criação de uma metodologia internacional para a produção de hidrogênio verde. Além de viabilizar regras comuns para o mercado, a participação do Brasil na iniciativa pode facilitar o alinhamento entre as diretrizes nacionais e internacionais, o que pode ser positivo para o desenvolvimento de projetos com a nova tecnologia no país.
Fonte: Clima INFO
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