As chamas que atingem a província de Corrientes, no norte da Argentina, já consumiram uma área equivalente a duas vezes o tamanho da província de Rhode Island, nos Estados Unidos, segundo informa a Reuters.
O fogo, que teve início há mais de um mês, aumentou ainda mais com a fórmula perfeita da catástrofe: ventos fortes, baixa umidade e solo e vegetação ressecados pela estiagem severa que atinge o país. São oito focos diferentes que, somados, representam a perda de 30 mil hectares de vegetação por dia, revelou a Associated Press.
Uma chuva fraca, ontem, trouxe um pouco de esperança. As autoridades estimam uma perda, até agora, de US$ 240 milhões (R$ 1,3 bilhão). De acordo com o Metsul, a associação de produtores Coninagro contabiliza prejuízos nos cultivos de erva-mate e arroz, além da perda de 70 mil cabeças de gado.
A fuligem e as cinzas dos incêndios na Argentina já atingiram o município de São Borja, na divisa com o Rio Grande do Sul, e a fumaça é avistada no horizonte pelos moradores de Uruguaiana, como noticiaram O Globo e g1. Bombeiros gaúchos ajudam no combate às chamas na Argentina.
Já para o cinturão agrícola argentino, cujas plantações de soja e milho são as que mais sofrem com a seca, está prevista uma chuva leve nos próximos dias, informa a Reuters. A estimativa é de que chuvas mais intensas devam ocorrer no final de fevereiro. O Clarin e a CNN também noticiaram sobre os incêndios e sobre a esperança com as chuvas.
Fonte: ClimaInfo
Comentários