O desmatamento de florestas na Amazônia alcançou um novo e alarmante patamar nos últimos três anos. A perda de floresta entre 2019 e 2021 ultrapassou os 10 mil km² ao ano, número 56,6% maior que a média anual do período anterior – 2016 a 2018.
Apesar de uma porção considerável do desmatamento se localizar em terras públicas, principalmente federais, a governança ambiental na Amazônia carece de atuação em todos os níveis federativos e privados. As responsabilidades de atuação dos governos federal, estaduais e municipais, bem como da iniciativa privada na tomada de decisão pelo uso do solo tanto em terras públicas como em áreas privadas, são peças fundamentais para melhor planejamento e priorização de ações de comando e controle, a partir das áreas mais críticas que demandam ações urgentes.
Para isso, faz-se necessária a compreensão da distribuição geográfica do desmatamento nas principais categorias fundiárias, para que se possa contribuir, de forma efetiva e eficiente, na superação do atual contexto de perda desse patrimônio natural.
Nesta nota técnica, detalhamos os locais onde o desmatamento tem ocorrido nos últimos seis anos, com enfoque para um “antes e depois” da mudança do governo federal, segundo as diferentes categorias fundiárias no bioma Amazônia.
Fonte: IPAM
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