A Aneel autorizou a Eletrobrás, ou melhor, sua subsidiária, Eletronorte, a seguir adiante com os planos para construir 3 grandes hidrelétricas que fazem parte do Complexo Tapajós.
As usinas teriam uma capacidade de 2,2 GW e seriam construídas ao longo do rio Jamanxim, bem perto de onde este deságua no Tapajós, a pouco mais de 300 km de Santarém. O Estadão publicou uma matéria a respeito da decisão da ANEEL e lembrou que a principal usina do Complexo prevista para a bacia do Tapajós, a de São Luiz, teve o projeto barrado pelo IBAMA em 2016 por impactar Terras Indígenas.
Vale lembrar que as três usinas ficariam dentro da Floresta Nacional de Itaituba II e causariam impactos sérios à biodiversidade amazônica.
Lebres estão pulando nas alturas, porque um anúncio destes, às vésperas do leilão de privatização da Eletrobrás, soa como um apetite extra do governo em conseguir arrecadar mais algum.
O Globo também deu a notícia, falando mais da energia do que dos impactos ambientais e sociais para as populações indígenas da região.
Fonte: ClimaInfo
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