25 casos já estão em análise pelos órgãos de vigilância sanitária e epidemiológica dos dois estados
Autoridades de saúde do Amazonas e da Bahia estão investigando cerca de 25 casos suspeitos da doença de Haff, popularmente conhecida como “doença da urina preta”.
No Amazonas, os casos estão concentrados no município de Itacoatiara, a cerca de 176 quilômetros de Manaus. A condição já atinge 19 pessoas, entre adultos e crianças, e oito estão hospitalizadas. Já na Bahia, a Secretaria da Saúde investiga seis casos da doença de Haff nos municípios de Alagoinhas, Simões Filho, Maraú, Mata de São João e Salvador.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença de Haff é causada por uma toxina presente em alguns tipos de peixes quando o armazenamento destes ocorre de maneira incorreta. O escurecimento da urina é causado pela rabdomiólise, que rompe o tecido muscular e libera a substância tóxica na corrente sanguínea.
Para a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS), a doença também pode surgir depois de traumatismos, atividade física excessiva, crises convulsivas ou consumo de álcool e outras drogas.
Além da urina escura, a doença de Haff provoca extrema rigidez muscular, mialgia difusa, dor torácica, dispneia, dormência e perda de força em todo o corpo. A condição também pode causar insuficiência renal que, se não tratada, pode levar ao óbito.
Fonte: Sbt News
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