Obra será dividida em dez fascículos digitais mensais, publicados entre julho de 2021 e abril de 2022, retratando seis décadas de atuação da primeira agência estadual de fomento à pesquisa criada no País
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) iniciou neste mês a publicação de um livro comemorativo das seis décadas de sua criação. Intitulado Fapesp 60 anos: ciência, cultura e desenvolvimento, o livro será organizado inicialmente em dez fascículos digitais mensais, publicados desde julho de 2021 até abril de 2022, véspera do aniversário da fundação.
Criada oficialmente em 23 de maio de 1962, a Fapesp tem um papel histórico de destaque no desenvolvimento científico e tecnológico do Estado de São Paulo e, consequentemente, do Brasil. Foi a primeira agência estadual de fomento à pesquisa criada no País e impulsionou de forma muito incisiva a produção de conhecimento científico e a inovação tecnológica no Brasil nas últimas seis décadas. Desde a sua fundação, a Fapesp já financiou mais de 300 mil projetos de pesquisa, incluindo iniciativas de grande impacto nacional e internacional. Só em 2019, investiu mais de R$ 1,25 bilhão em projetos e bolsas de pesquisa, o que faz dela a maior agência de fomento à pesquisa do País na atualidade.
O primeiro fascículo do livro, lançado digitalmente em 22 de julho, traz um artigo do presidente da Fapesp e ex-reitor da Universidade de São Paulo, Marco Antonio Zago, acompanhado de três reportagens que buscam traçar um panorama histórico das contribuições da Fapesp para o desenvolvimento científico, social, econômico e ambiental do Estado de São Paulo e do Brasil. O próximo fascículo, a ser lançado em agosto, abordará as contribuições do “DNA Fapesp” para a construção do sistema nacional de ciência e tecnologia e para a consolidação de uma cultura científica de sucesso no País.
A versão digital do livro ficará hospedada num site dedicado especialmente ao projeto, onde os visitantes poderão visualizar, também, uma linha do tempo com os principais eventos históricos da Fapesp e uma seção didática, chamada Muito prazer, Fapesp, que busca explicar para o público leigo o que a fundação faz, como ela funciona e como esse trabalho beneficia a sociedade. Todo o conteúdo segue um formato jornalístico, com linguagem simples, muitos gráficos e fotografias, com o intuito de tornar o livro acessível a todos os públicos (não só o acadêmico-científico) e aproximar a Fapesp da sociedade como um todo.
Esses fascículos digitais serão posteriormente combinados na forma de um livro impresso, com publicação prevista para 2022. O projeto integra uma série de iniciativas relacionadas aos 60 anos da Fapesp e é liderado pelo professor Carlos Vogt, coordenador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e presidente da Fapesp de 2002 a 2007.
Fonte: Jornal da USP
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