Diante de uma enxurrada de críticas do setor empresarial à reforma tributária, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, defendeu a proposta e disse que é fundamental o governo fazer mudanças na forma de cobrança impostos do país.
A afirmação foi feita em evento ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do deputado Celso Sabino (PSDB), relator da reforma do Imposto de Renda. O presidente da CNI também declarou que o melhor seria uma reforma ampla, ou seja, que englobe impostos federais, estaduais e municipais.
“A aceleração do crescimento deste ano tem que ser permanente durante mais alguns anos. Para o Brasil não ter crescimento pífio de 0,1%, como nos últimos anos, e cresça entre 4% e 5% ao ano para recuperar décadas perdidas, a reforma tributária é fundamental”, afirmou o presidente da CNI.
Guedes é crítico da reforma ampla e tem defendido mudanças apenas nos impostos federais. Na avaliação de Andrade, entretanto, caso não ocorram alterações estruturais, as empresas não conseguirão competir no mercado internacional, uma vez que a indústria carrega uma “carga perversa” de impostos.
“A indústria hoje paga 33% dos impostos federais e mais de 40% dos estaduais”, declarou o presidente da CNI.
Fonte: Metrópoles
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