Ondas de calor na Europa estariam se tornando notícia corriqueira, se elas não estivessem cada vez mais mortais. Nos últimos vinte anos, vimos milhares de mortes na França em 2003; os incêndios em Portugal e Espanha em 2018; e a onda de calor recorde em 2019. Uma pesquisa publicada na Nature analisou anéis de árvores desde a época do Império Romano para mapear temperaturas altas e secas. O que vem acontecendo neste século é o mais extremo dos últimos 2.000 anos. A ciência aponta para as mudanças dos jet-streams do Hemisfério Norte, que, ralentando ao mesmo tempo que ondula para latitudes mais baixas, faz as frentes de pressão praticamente pararem. No verão, isso significa que temperaturas mais altas duram bem mais tempo – ondas de calor que duram dias ao invés de horas. O The Guardian comentou o trabalho.
Um artigo do ano passado da Carbon Brief destrinchou a influência dos jet-streams no tempo europeu. E explica como o aquecimento global está mexendo com a dança que esses jet-streams executam ao redor do planeta.
Fonte: ClimaInfo
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