Depois de três anos e muitos adiamentos, finalmente o sistema nacional de comércio de emissões da China entra hoje (1º/2) em vigor. A iniciativa é tida como fundamental para que Pequim consolide sua posição de liderança climática global e viabilize metas mais substanciais de redução de emissões de gases de efeito estufa nas próximas décadas. O South China Morning Post destacou essa notícia.
No entanto, a negociação de licenças de emissão ainda não começará: ao invés, cerca de 2,2 mil operadoras de energia e empresas do setor energético chinês, que respondem por 14% das emissões globais de dióxido de carbono, receberão licenças de emissão para o ano inteiro. A comercialização deve começar a acontecer em meados deste ano na Bolsa de Energia e Meio Ambiente de Xangai. A condução do sistema e a decisão de alocação será feita pelo ministério chinês do meio ambiente.
De acordo com a Bloomberg, a lenta abordagem da China na implantação de seu mercado de carbono visa criar um mecanismo mais participativo, que equilibre metas ambientais e econômicas e priorize o “aprendizado” por parte das empresas. Por isso, não se espera que o comércio de emissões tenha impacto imediato no volume de emissões de carbono do país.
Fonte: ClimaInfo
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