A história de compromisso do CIEAM é uma história de luta, de desafios e de conquistas. É uma história que começou há 45 anos e que continuará guiada pelos mesmos princípios de governança participativa e de compromisso com o desenvolvimento da Amazônia
Por Luiz Augusto Rocha
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Há 45 anos, o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) foi fundado, sob a liderança visionária de Mario Guerreiro, um homem cuja determinação e clareza de propósitos moldaram o destino do setor produtivo na Amazônia. Em 10 de agosto de 1979, Guerreiro proferiu um discurso que ecoa até hoje, entre os que acreditam na força transformadora da indústria, para a construção da prosperidade regional. Suas palavras foram um chamado à união e à ação coletiva: “Formação de grupos sociais definidos… Subordinados a esse determinismo, estamos nós, no dia de hoje, aqui reunidos, para instalar o Centro da Indústria do Estado do Amazonas – CIEAM.”
Fundamentos de uma Governança Participativa
Mario Guerreiro tinha uma visão clara para o CIEAM: uma entidade que defenda a indústria amazonense, com autonomia que lhe permitisse responder de forma ágil e eficaz às demandas do setor industrial. Ele declarou que o CIEAM, como sociedade civil independente, não deveria estar subordinado ao Poder Público, o que conferia à instituição, desde sua gênese, uma liberdade essencial para o cumprimento de seus objetivos, inspiração naquela época, mas que se tornou realidade e que perdura até os dias atuais.
Essa autonomia, permitiu que o CIEAM se tornasse uma voz poderosa, em defesa dos interesses dos empresários e da sociedade amazonense. Desde a sua fundação, esta entidade tem se destacado por sua atuação em questões vitais, como a aplicação correta dos recursos pagos pela indústria para o desenvolvimento regional, a qualificação e o incremento do relacionamento com a academia, com a interiorização da economia, dentre outros vetores. Esses pilares de gestão participativa, estabelecidos há quarenta e cinco anos por Mário Guerreiro, permanecem vivos e influentes na rotina da entidade.
O Legado vivo na governança atual
Hoje, o CIEAM continua a honrar este legado. Temos sólida governança, que valoriza a participação ativa de seus membros. As Comissões CIEAM, interconectadas, e seu Conselho Superior, formado por quarenta e seis mulheres e homens líderes, formam a estrutura decisória, estratégica e tática atual da entidade, e são um reflexo direto da visão de Guerreiro, abrangendo os desafios enfrentados pelas empresas e buscando soluções inovadoras e eficazes.
Estas Comissões CIEAM são essenciais para a articulação de políticas e estratégias que visam, não apenas o crescimento econômico, mas também a preservação e o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Através delas e de nossas lideranças, temos mantido um diálogo constante com o governo, a sociedade civil e outras entidades do setor produtivo local e nacional, garantindo que a voz da indústria amazonense seja ouvida e respeitada aqui, e além da Enseada do Marapatá.
Construindo a prosperidade da Amazônia
Assim, seguindo as diretrizes do seu Conselho Superior, o CIEAM tem se consolidado como um dos principais protagonistas no desenvolvimento da Amazônia. Vamos seguir construindo uma Amazônia próspera, onde a geração de riquezas pelo setor produtivo, esteja sempre alinhada com a preservação do meio ambiente e o bem-estar da sociedade, com a indispensável redução das desigualdades regionais.
Acreditamos que o caminho para a prosperidade passa pela união de esforços e pela construção de uma indústria forte, inovadora e sustentável. Esse é o compromisso que assumimos todos os dias, inspirados pela visão de Mario Guerreiro, e pela responsabilidade que temos com a Amazônia e seu povo.
Vamos em frente
A história do CIEAM é uma história de luta, de desafios e de conquistas. É uma história que começou há 45 anos e que continuará guiada pelos mesmos princípios de governança participativa e de compromisso com o desenvolvimento da Amazônia. Nosso objetivo é claro: seguir em frente, construindo uma Amazônia próspera, onde a indústria seja um motor de crescimento e um exemplo de sustentabilidade para o Brasil e para o mundo. A vocação da Amazônia é a indústria!
Luiz Augusto Barreto Rocha é advogado, CEO das empresas BDS Confecções e Fio de Água, Lavanderias, é presidente do Conselho Superior do CIEAM, conselheiro da Abit e da UEA.
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