Mais de quatro anos após sua última reunião, finalmente o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) foi restabelecido, com encontro realizado nesta 4ª feira (15/2) na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.
O colegiado, responsável pela gestão dos recursos do Fundo Amazônia, foi extinto em abril de 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e somente foi restabelecido pelo sucessor dele, Lula, no 1º dia de seu mandato, em janeiro passado.
A retomada do COFA foi bastante celebrada pelas ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, que participaram da reunião. “É um dia histórico”, classificou Guajajara, citada pelo Valor.
“[É] muito importante e necessário retomar o Fundo para que a gente possa retirar os Povos Indígenas dessa emergência depois de quatro anos de abandono do governo federal”.
Um dos destaques da reunião foi a definição da questão indígena como um dos focos da retomada do Fundo Amazônia. O primeiro alvo deve ser a Terra Yanomami, que hoje vive uma grave crise humanitária e de saúde pública. “Os Yanomami são apenas a ponta mais visível e dramática, mas há outras situações semelhantes”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Capital Reset e ((o)) eco abordaram essa notícia.
Outro destaque foi a sinalização de novos doadores para o Fundo Amazônia.
A VEJA informou que os governos de França e Espanha sinalizaram à ministra Marina Silva a possibilidade de novos aportes ao Fundo. Outra possibilidade é dos EUA: segundo a nova embaixadora de Washington no país, Elizabeth Frawley Bagley, a Casa Branca deve definir nas “próximas semanas” o valor desse aporte, junto com o Congresso norte-americano. g1 e Metrópoles deram mais informações.
Texto publicado por CLIMA INFO
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