Em visita ao Brasil para negociar acordos entre os países, o diretor da NASA, Bill Nelson, deixou claro que o governo de Joe Biden está interessado em colocar a Amazônia no centro da cooperação Brasil-EUA. No entanto, a prometida doação de US$ 500 milhões ao Fundo Amazônia, a ser entregue ao longo de cinco anos, ainda não foi realizada.
Durante um encontro com o presidente Lula, Nelson propôs que o governo brasileiro utilize três novos satélites da agência espacial americana. Estes satélites forneceriam informações mais detalhadas sobre a situação do desmatamento da Amazônia, segundo reportagens do UOL.
Tecnologia Avançada para Monitoramento Ambiental
Nelson destacou que um dos novos equipamentos é capaz de ver através da copa das árvores, enquanto outro consegue detectar a umidade do solo. “Temos instrumentos no espaço que podem identificar doenças e pragas na floresta, o que nos ajuda a prevenir incêndios, outra fonte de destruição da vegetação,” disse o diretor da NASA.
As negociações também envolveram o compartilhamento de informações geradas pela NASA e a discussão de uma nova matriz econômica para regiões atualmente dependentes da exploração ilegal dos recursos naturais.
Porém, a Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ressaltou que qualquer colaboração no monitoramento das florestas precisa ser aprovada pelas autoridades científicas que supervisionam a política aeroespacial brasileira. Elas são responsáveis por identificar a necessidade dos equipamentos e a viabilidade do compartilhamento de informações.
Futuros Desenvolvimentos
Segundo a Ministra, em breve um novo radar entrará em operação, capaz de captar imagens através das nuvens. Santos também enfatizou que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) “continua firme e forte fazendo o dever de casa” na qualificação de informações para combater o desmatamento na Amazônia.
*Com informações da UOL
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