Nesta sexta-feira (13), a cidade de Manaus vive seu terceiro dia sob uma densa camada de fumaça, uma consequência direta das queimadas irregulares realizadas por agropecuaristas na região. O fenômeno tem lançado um véu sobre a capital do Amazonas, afetando significativamente a visibilidade e, por consequência, a rotina de seus habitantes. As áreas mais atingidas têm sido as Zonas Sul e Centro-Sul da metrópole.
Desde quarta-feira (11), a fumaça tem tomado conta da paisagem manauara. O cenário é de tal gravidade que diversos prédios sumiram de vista, tornando a circulação, especialmente para motoristas, um desafio logo nas primeiras horas da manhã. Como resultado direto desse quadro, diversas universidades optaram por suspender as aulas presenciais, visando proteger alunos e funcionários dos efeitos da poluição.
Rio seco e o ar totalmente coberto de fumaça’, diz morador no Twitter que registrou as fotos da janela do seu apartamento — Foto: @RealFreitas/ Twitter/ Reprodução
A situação alarmante levou Manaus a ser listada pela World Air Quality Index, plataforma global de monitoramento da qualidade do ar, como uma das cidades com o pior índice atmosférico do planeta nos últimos dias.
Além dos óbvios desafios visuais, a fumaça carrega consigo graves riscos à saúde da população e traz impactos nocivos ao meio ambiente, ressaltando a necessidade imediata de ações para combater as práticas irregulares de queimadas.
Autoridades locais e instituições especializadas estão em estado de alerta, monitorando a situação e em busca de estratégias para amenizar os impactos na cidade. Enquanto isso, recomendações específicas têm sido emitidas à população, especialmente para os grupos mais vulneráveis como idosos, crianças e pessoas com condições de saúde crônicas. As orientações buscam proteger esses indivíduos dos efeitos adversos da poluição intensa e garantir sua saúde e bem-estar durante este período crítico.
*Com informações AM POST
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