Provando mais uma vez que a melhor maneira de manter a floresta em pé é atribuindo-a uma função econômica, o Programa Prioritário de Bioeconomia divulga seu mais novo relatório mostrando que é possível misturar desenvolvimento com sustentabilidade.
Por Carlos Koury
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A Agenda 21, um condensado das análises e proposições da ONU para a Conferência da Terra, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, a Eco-92, definia desenvolvimento sustentável como reposição dos estoques naturais e atendimento das demandas sociais. Estavam fincadas, então, as bases da metodologia ESG de governança sustentável. Estas, também, são as bases conceituais do PPBio, o Programa Prioritário de Bioeconomia da Suframa, levado a efeito pelo IDESAM, iniciado em 2019.
Para saber mais sobre o que é o PPBio e sobre seus projetos visite o site do programa clicando aqui
Este Relatório é a prestação de contas da construção de uma modelagem socioeconômica e ambiental do Programa Zona Franca De Manaus de redução das desigualdades regionais entre o Norte e o Sul do Brasil. E sua viabilidade está diretamente relacionada à decisões corporativas das empresas do Polo Industrial de Manaus e suas opções de investir recursos de Pesquisa e Desenvolvimento, notadamente da Lei de Informática, para o desenvolvimento de modulações bioeconômicas que geram emprego oportunidades baseadas no aproveitamento sustentável da diversidade biológica da Amazônia.
Esse Programa Prioritário retrata o compromisso interativo do IDESAM e SUFRAMA em impulsionar a Bioeconomia, com destaque para os projetos inovadores que são apoiados e as conquistas marcantes que alcançamos. É uma representação vívida de nosso progresso e determinação em construir um futuro mais sustentável e próspero a partir da área de atuação da SUFRAMA. E a reafirmação inequívoca de que a melhor maneira de proteger a floresta é atribuir-lhe uma finalidade socioeconômica.
Ao avançar na reflexão propiciada pelo Relatório, você encontrará os principais destaques e prioridades deste Programa, seus avanços tecnológicos significativos e as lições consignadas pelas iniciativas inovadoras que estão moldando, enfim, a Bioeconomia. Há décadas, o Polo de Bioeconomia e de Biotecnologia resume um impulso robusto de diversificação da economia da ZFM por parte de seu gestor, a SUFRAMA, e seus atores, responsáveis pela geração de riqueza que movimenta 85% da economia local, gera mais de 500 mil empregos entre diretos, indiretos e induzidos, e produtos de classe mundial a preços adequados para todos os lares, instituições e empresas do Brasil.
Onde havia apenas a esperança, estamos muito orgulhosos de compartilhar uma série de ações empreendedoras, verdadeiras histórias de vida e propósitos, que ilustram o impacto transformador de nossos esforços e a realização de nossos principais objetivos, de promoção socioeconômica das populações que vivem a Amazônia e atuam na sua proteção florestal.
Convidamos você a mergulhar neste Relatório, para conhecer um pouco mais sobre nosso trabalho, os cuidados necessários para empreender na Amazônia, o papel e a importância da Bioeconomia que ajuda a manter a floresta em pé e viabiliza a continuidade de seus serviços ambientais para o Brasil e para o Planeta. Esperamos que este conteúdo inspire um diálogo frutífero e uma maior colaboração em nossa jornada para um futuro mais sustentável, ou seja, economicamente viável, socialmente justo, politicamente correto e ambientalmente equilibrado, como recomenda o Professor Samuel Benchimol, nosso maior estudioso da Amazônia.
Veja o último Relatório do IDESAM, parceiro da Suframa na execução do Programa Prioritário de Bioeconomia 2019-2022 clicando aqui
Carlos Gabriel Koury é engenheiro florestal formado pela USP, trabalha como Diretor Técnico no Idesam e coordenada o Programa Prioritário de Bioeconomia da Suframa
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