No caso das criptomoedas, elas ganharam um aspecto de sustentabilidade após o surgimento de debates sobre como esses ativos podem ter o menor impacto possível no meio ambiente ao serem minerados.
Diversos são os setores da economia que começaram a adotar o conceito da sustentabilidade. Algumas empresas investem em possibilidades para deixar o seu processo produtivo mais sustentável e respeitando o meio ambiente, bem como as pessoas que estão envolvidas na produção.
No caso das criptomoedas, elas ganharam um aspecto de sustentabilidade após o surgimento de debates sobre como esses ativos podem ter o menor impacto possível no meio ambiente ao serem minerados. Isso porque as moedas digitais costumam ser produzidas com base no processo de mineração.
Porém, para produzir uma criptomoeda utilizando esse processo, é necessário uma série de computadores ligados a uma rede que possibilite a mineração de códigos para que novas moedas digitais sejam disponibilizadas no mercado. Tudo isso demanda energia, o que faz com que sejam necessárias diversas fontes para que uma criptomoeda seja minerada.
De olho na sustentabilidade, diversos investidores deixam de investir em uma moeda digital pelo simples fato de ganharem com a oscilação do preço do ativo. Por exemplo, quem analisa o valor do Bitcoin pode acreditar que esse ativo é uma ótima opção para lucrar no curto prazo. Porém, muito além de ser uma moeda digital para lucro, ela agora tem um olhar sustentável.,
Diferença entre método de mineração é o segredo
O método de mineração de criptomoedas e de diversas moedas digitais é o Proof of Work, onde quem minerar esse ativo ganha uma recompensa com base na prova do trabalho que foi realizado. Quanto mais trabalhar, mais ativos serão enviados como recompensa para quem minerar.
No entanto, como a mineração é algo que leva muito tempo e energia, os entusiastas das criptomoedas buscaram outra alternativa a esse método de criação de criptomoedas: o Proof of Stake. Nesse caso, as moedas digitais são disponibilizadas com base na participação em determinada atividade.
O protocolo Proof of Stake utiliza uma série de mecanismos que também tem como base a rede blockchain. A ideia é que, ao invés de minerar os ativos, os programadores selecionam validações para que a rede continue expandindo e a criptomoeda associada a expansão seja liberada.
A ideia na criação do Proof of Stake foi justamente servir como alternativa frente ao Proof of Work.
O objetivo é garantir que, ao invés de ter diversas máquinas trabalhando para alcançar o objetivo desejado, os mineradores possam gerar os ativos sem precisar gastar horas de energia para isso.
Expectativas para criptomoedas sustentáveis são positivas
Assim como em qualquer outro mercado, quando as atividades começam elas possuem um objetivo de gerar produtividade. No entanto, após determinado tempo em execução, a maneira pela qual determinada atividade é realizada costuma ser revisada, com métodos sustentáveis sendo propostos.
As criptomoedas foram assim. No começo, todas elas trabalhavam no sistema Proof of Work. Depois que surgiu o protocolo Proof of Stake, tudo ficou mais sustentável e, atualmente, alguns especialistas estudam maneiras de fazer com que uma criptomoeda que exija muita energia para ser minerada possa ser alternada para um modelo mais sustentável de mineração.
O fato de os membros desse mercado estarem preocupados com a sustentabilidade já é um sinal positivo para que haja um desenvolvimento maior de criptomoedas sustentáveis. Isso não significa que só haverá moedas desse tipo daqui pra frente. Pelo contrário, a expectativa é de que ambos os tipos de ativos estejam disponíveis.
Com isso, cabe a pessoa interessada em adquirir criptomoedas decidir se vai seguir comprando essa moeda digital ou se prefere optar por uma alternativa que seja mais sustentável. De modo geral, é interessante que esse tópico já esteja presente, evidenciando um avanço frente ao início das moedas digitais no mundo.
Texto retirado de ECO DEBATE
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