Biodiversidade – uma espécie rara de beija-flor, denominada “beija-flor-de-gravata-vermelha” ou simplesmente “gravatinha”, tem sido motivo de fascínio entre pesquisadores e turistas na região da Chapada Diamantina.
Este pássaro, com sua distinta linha temporal colorida e peculiaridades únicas, tornou-se um ícone local, atraindo a atenção de entusiastas da natureza e ornitólogos.
O macho dessa espécie, pesando cerca de 4 gramas, ostenta um comprimento de 10,1 cm e se destaca por sua coloração verde brilhante na testa, queixo e garganta. Uma característica notável é a presença de um colar branco com uma gravata vermelha rubi no centro, emoldurando seu pescoço. Por outro lado, as fêmeas, ligeiramente menores com cerca de 8,9 cm de comprimento, também compartilham da beleza desta espécie.
Pertencente à família Trochilidae, o beija-flor-gravatinha é uma ave apodiforme que se alimenta principalmente de néctar. Sua longa língua é adaptada perfeitamente para extrair o alimento de plantas como cactáceas, bromélias rupícolas, orquídeas e velosiáceas. Habitando áreas rupestres entre 950 e 1600 metros de altitude, essa espécie exibe uma adaptação notável ao seu ecossistema.
Além do beija-flor-de-gravata-vermelha, a Chapada Diamantina abriga uma variedade de aves raras, incluindo o tapaculo-da-Chapada Diamantina, o papa-formiga-do-Sincorá e o rabo-mole-da-serra. Essas espécies, juntamente com o beija-flor-gravatinha, enriquecem a biodiversidade da região e oferecem aos visitantes uma visão única da fauna local para biodiversidade
Pesquisadores continuam a explorar a diversidade de aves na Chapada Diamantina, esperando descobrir mais sobre essas espécies fascinantes e seu papel no ecossistema. Para os amantes da natureza, a Chapada Diamantina permanece um destino de destaque para observar algumas das aves mais raras e belas do Brasil.
*Com informações Terra
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