Eles nos ajudam a fazer mudanças simples que têm um impacto significativo na sustentabilidade do nosso Planeta. Os 4 R’s significam: reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar.
Por José Austerliano Rodrigues
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Devido à crescente consciência do impacto que temos no Planeta, os stakeholders (partes interessadas) estão hoje bem informados sobre as possibilidades de dar uma contribuição positiva para à sustentabilidade.
Os 4 R’s são uma forma simples de nos lembrar como podemos fazer a diferença na sustentabilidade. Eles nos tornam conscientes de como manuseamos os materiais e como os jogamos fora. Os 4 R’s são claros, fáceis de lembrar e alcançáveis. Eles nos ajudam a fazer mudanças simples que têm um impacto significativo na sustentabilidade do nosso Planeta. Os 4 R’s significam: reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar.
Até agora, esses termos são usados em todo o mundo. Tendo em mente os 4 R’s. Por exemplo, o governo canadense interpretou a hierarquia entre essas ações da seguinte forma:
1. Se possível, a redução de desperdício é preferida.
2. Se forem produzidos resíduos, todos os esforços devem ser feitos para reutilizá-los.
3. A terceira opção é a reciclagem. Embora a reciclagem ajude a conservar materiais e reduzir o desperdício, não se deve esquecer que a reciclagem envolve custos, tanto econômicos quanto ambientais. Portanto, a reciclagem só deve ser considerada quando a redução e a reutilização não são possíveis.
4. Em alguns casos, é possível extrair materiais ou energia de resíduos quando esses resíduos não são adequados para redução, reutilização ou reciclagem. Em outras palavras, recupere.
A Holanda é um dos países europeus onde a maior parte do lixo é reciclada. Os plásticos coletados são transformados em novas embalagens, enquanto o alumínio é derretido e transformado em peças para novos laptops (JASA, 2019).
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou no dia 13/02/2023, dois decretos para promover o protagonismo dos catadores no processo de reaproveitamento de materiais recicláveis e reutilizáveis no Brasil. Os atos também permitem uma mudança no modelo atual de economia circular e logística reversa do país (WWW.GOV.BR).
José Austerliano Rodrigues é administrador, analista de sustentabilidade sênior, professor de Administração e em Gestão de Sustentabilidade de marketing, com doutorado em Sustentabilidade de Marketing pela UFRJ.
Texto publicado em ECO DEBATE
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