O Superintendente da Suframa deve ser alguém de diálogo, que deve conhecer a região como um todo e não apenas Manaus, que deve ser um gestor eficiente, técnico, e que promova sinergia entre as várias entidades que operam na ZFM, divulgando sua existência e seu funcionamento para o Brasil e para o mundo.
Por Juarez Baldoino da Costa
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Circulam na imprensa as falas de algumas pessoas que desejam que o futuro ocupante do cargo de superintendente da Suframa deve ser alguém de diálogo, que deve conhecer a região como um todo e não apenas Manaus, que deve ser um gestor eficiente, técnico, e que promova sinergia entre as várias entidades que operam na ZFM, divulgando sua existência e seu funcionamento para o Brasil e para o mundo.
Pelos predicados sugeridos, busca-se o superintendente “ideal”.
A verdade é que as falas descrevem exatamente o atual superintendente General Algacir Antônio Polsin que deve deixar o cargo a partir de 2023, e que se tornou um dos mais competentes dirigentes da Suframa, entre outros, em seus 55 anos de existência. Ele tem sido o ideal.
Indiretamente parece que estas falas talvez queiram propor a hipótese de que o General continue em novo mandato, embora politicamente o discurso seja diferente pelo viés político, o que é até compreensível.
A extensa lista de feitos comandada por Algacir elevou a ZFM no contexto nacional e regional, que compreendeu uma série de eventos técnicos com ótimos resultados e profícuas ações de governança, cujos frutos poderão aparecer em futuro próximo.
Um deles, talvez o mais simples, mas dos mais profundos, foi a difusão e envolvimento dos estudantes do ensino médio no Projeto Suframa nas Escolas, para fazê-los conhecer melhor o que lhes permitirá, bem como aos seus filhos, estarem trabalhando nas próximas décadas na Zona Franca de Manaus, enquanto as Novas Matrizes não vêm.
É preciso lembrar que defender a ZFM nas temáticas tributárias não é função da Suframa, embora ela seja sua parceira por ser a administradora dos incentivos ficais definidos pelo DL 288/67.
Não se exija, pois, de qualquer superintendente, o que é de obrigação política dos legislativos e dos executivos dos estados que compõem a área de abrangência da Suframa.
O uso da Suframa como braço político, quando ocorreu, sempre desvirtuou suas funções e por consequência sempre quem perdeu foi a ZFM.
Quando a ZFM perde, o Amazonas perde, e muitos amazônidas perdem também.
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