Enquanto isso, os estados seguem batendo de frente com o governo federal por conta da redução forçada da alíquota do ICMS cobrada sobre os combustíveis.
Depois de meses de reajustes e muita novela em Brasília, finalmente a Petrobras conseguiu dar uma boa notícia para os motoristas brasileiros – e, ao mesmo tempo, para o presidente da República. Com os preços internacionais do petróleo caindo por conta da incerteza sobre a economia global, a petroleira brasileira conseguiu fazer um reajuste para baixo nos preços da gasolina no mercado doméstico. A gasolina teve um corte de quase 5% no seu preço médio, passando de R$ 4,06 por litro para R$ 3,86, 20 centavos a menos.
Ainda assim, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (ABICOM), o preço médio da gasolina no Brasil seguirá cerca de 10 centavos mais caro que a paridade de importação, referência utilizada pela Petrobras na definição de seus preços. Esta é a primeira redução no preço médio do combustível desde dezembro de 2021.
No primeiro semestre do ano, o cenário internacional convulsionado pela guerra na Europa e a retomada econômica pós-pandemia manteve o petróleo em patamares bem acima dos US$ 100 por barril. Entretanto, as perspectivas de uma recessão internacional, aliadas à persistência da COVID-19 na China, causaram uma queda nos preços internacionais nas últimas semanas, o que permitiu à Petrobras revisar o preço da gasolina para baixo. Estadão, Folha, O Globo e Valor, entre outros, deram a notícia.
Enquanto isso, os estados seguem batendo de frente com o governo federal por conta da redução forçada da alíquota do ICMS cobrada sobre os combustíveis. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou nesta 2a feira (18/7) a criação de uma comissão especial para fazer a conciliação entre os dois lados. O grupo será formado por representantes da União e dos estados, além do Congresso Nacional, do Tribunal de Contas da União e dos municípios. O prazo para conclusão dos trabalhos da comissão é 4 de novembro, após o 2o turno das eleições presidenciais. CNN Brasil, Estadão, Folha, g1 e Valor, entre outros, repercutiram a decisão.
Fonte: ClimaInfo
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