Foi dada a largada nas negociações oficiais para a integração do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube das nações ricas. Segundo o Valor, o convite foi aprovado nesta terça (25/1) pelo conselho de ministros da instituição.
Embora em Brasília esta seja considerada uma vitória diplomática, O Globo lembra que não se trata de uma exclusividade do Brasil. O convite foi feito simultaneamente a outros cinco candidatos: Argentina, Peru, Romênia, Bulgária e Croácia.
Neste formato, ganha quem cumprir mais rápido o processo de conformidade com os 253 instrumentos legais da OCDE. Como isso pode demorar até cinco anos, em Paris os negociadores acreditam que a aprovação do processo seja uma sinalização já para um eventual futuro governo brasileiro, a partir de 2023, de acordo com Jamil Chade no UOL.
No Valor, Assis Moreira sinaliza as principais cascas de banana no caminho do Brasil: a OCDE colocou a proteção efetiva do meio ambiente e a ação sobre o clima, incluindo frear o desmatamento, além da luta contra a corrupção, como condições para a adesão brasileira e a de outros países. Ainda segundo o Valor, o Brasil respondeu na noite de terça mesmo, afirmando o comprometimento com as condições da entidade. Detalhes da carta presidencial podem ser conferidos na matéria do Estadão.
Em tempo: Provando que as promessas ambientais à OCDE equivalem a uma nota de três reais, Daniela Chiaretti decupa no Valor o que exatamente significa a facada que Bolsonaro deu no orçamento da área ambiental. Spoiler: o presidente inviabilizou um combate efetivo a incêndios florestais este ano.
Fonte: ClimaInfo
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