Todos os que se interessam pelo desenvolvimento da região almejam que o novo indicado ao cargo de superintendente tenha um perfil agregador e inovador, possua capacidade administrativa, trânsito e influência em Brasília, tanto na área técnica como política no governo.
Por Gilmar Freitas
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O bom gestor procura formar sua equipe com capacidade para o desempenho e alcance dos objetivos a que se propõe. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva começa escolhendo pessoas com perfis políticos e/ou técnicos que se adequem ao seu estilo de gestão, que tenham o dinamismo exigido para o cargo e possam ter um rendimento e aproveitamento adequado para alcançar os resultados que espera no seu futuro governo.
O anúncio de Fernando Haddad para o futuro Ministério da Fazenda é um indicativo de que serão prioridades a reforma tributária e as políticas voltadas ao crescimento econômico, procurando equilibrar as questões que envolvem as demandas sociais e a necessária responsabilidade fiscal. Bacharel em direito, mestre em economia e doutor em filosofia, Haddad entende como uma das principais tarefas a formulação de um novo arcabouço fiscal para enfrentar um cenário externo de recessão mundial, provocado principalmente pelas consequências da pandemia, das incertezas chinesas e da guerra entre Rússia e Ucrânia. Deverá seguir com as reformas necessárias para o avanço brasileiro a um patamar mais elevado, em matéria de competitividade, produtividade, eficiência e inovação.
Os empresários também demonstram satisfação com o desmembramento do atual Ministério da Economia no futuro governo, a criação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços são bem-vindas. Na divisão das tarefas, que não são poucas, a harmonia se faz necessária entre esses três órgãos de fundamental importância na área econômica. Embora as divergências de opiniões devam existir, elas poderão ser discutidas dentro de um ambiente de diálogo e interação, constituindo um grupo sólido e coeso em que o comportamento de cada entidade se torna estímulo para outra, numa influência recíproca.
Novo superintendente da Suframa será indicado, em que pese o bom trabalho executado pelo general de Brigada Algacir Antonio Polsin, à frente do órgão mais importante do governo federal na economia da Amazônia Ocidental. Todos os que se interessam pelo desenvolvimento da região almejam que o novo indicado ao cargo de superintendente tenha um perfil agregador e inovador, possua capacidade administrativa, trânsito e influência em Brasília, tanto na área técnica como política. Conhecer os meandros da burocracia dos principais e importantes órgãos federais é fator de suma importância para conseguir respostas mais rápidas e eficazes.
Portanto, devemos ficar atentos ao desenrolar dos acontecimentos, para continuar lutando mediante diálogo e empenho de todos pela Zona Franca de Manaus. Ela é importante também para a economia nacional e para a política ambiental internacional, como indutora da preservação da floresta e influenciadora da preservação e conservação do meio ambiente.
No governo do Amazonas também deverão ocorrer mudanças por necessidade de novo rumo ou dinamismo, em busca de soluções de problemas que afetam o nosso desenvolvimento socioeconômico.
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