Oito em cada dez defensoras dos Direitos Humanos e do meio ambiente relatam sofrer algum tipo de violência (física ou moral) enquanto atuavam na Amazônia brasileira, mostra o levantamento feito pelo Instituto Igarapé e publicado pela CNN.
O instituto ouviu 132 mulheres dos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima. Das entrevistas, 100 delas já foram vítimas de violência motivadas por disputa pela posse de terra, exploração ilegal de madeira e minérios preciosos ou por causa da expansão do agronegócio. Somente em 2020, 1.398 mulheres foram mortas na Amazônia Legal, segundo informações das Secretarias Estaduais de Segurança da Amazônia Legal.
Em tempo 1: A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) está atuando em um “novo ramo dos seus negócios”: áreas de garimpo no rio Uraricoera, em Roraima, alerta o TAB do UOL. Foi em 2018 que a migração dos criminosos começou, ganhou corpo em 2019 e, hoje, há integrantes da facção controlando trechos de terra Yanomami. Além de tráfico de drogas, a organização explora casas de prostituição, venda de gasolina, alimentos, bebidas e segurança particular, e claro, o garimpo.
Em tempo 2: O rompimento do oleoduto de petróleo pesado da OCP Ecuador afetou a Amazônia Equatoriana na região do Parque Nacional Cayambe-Coca, o qual abriga uma grande variedade de fauna e é uma importante reserva hídrica, publicam Carta Capital e Reuters. Mês passado, informamos sobre outro vazamento ocorrido no Peru pela Repsol.
Fonte: ClimaInfo
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