Estudo publicado na revista Nature e comentado pelo The Guardian desmente as alegações de muitos governos quanto a terem promovido uma “recuperação verde” após a crise econômica gerada pela pandemia. Segundo a pesquisa, apenas 6% dos US$ 14 trilhões que os países do G20 investiram em estímulo econômico podem ser classificados como “verdes”.
Além disso, cerca de 3% dos valores gastos pelos governos de todo o mundo para resgatar a economia global foram empregados em atividades que aumentaram as emissões de carbono, como os subsídios ao carvão, que nada ajudarão a reduzir o efeito estufa.
Além disso, o mercado de títulos de governos precisa acordar para os riscos relacionados ao clima, de acordo com um relatório que pede a mais países que sigam a liderança do Chile na emissão de dívida vinculada a metas de sustentabilidade, publicou a Bloomberg.
Os esforços atuais para avaliar o capital natural e precificar os riscos soberanos são pontuais, fragmentados e de pequena escala, de acordo com o grupo de pesquisa Finance for Biodiversity (F4B) citado no artigo. O uso de títulos vinculados à sustentabilidade conectaria os resultados ambientais ao custo da dívida nacional.
Em tempo: Apenas 1% das empresas que enviam dados relacionados às mudanças climáticas à plataforma de divulgação ambiental sem fins lucrativos CDP fornece aos investidores as informações necessárias para a avaliação de terem um plano confiável para a transição para uma economia de baixo carbono, informa a Reuters.
Fonte: ClimaInfo
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