Saiu a lista dos vetos presidenciais ao orçamento deste ano e a área ambiental recebeu atenção especial, para surpresa de ninguém.
Segundo matéria da Reuters reproduzida pela Época Negócios e pelo UOL, foram cortados R$ 8,6 milhões do combate ao desmatamento, verbas que seriam utilizadas na prevenção e no controle de incêndios florestais em áreas federais prioritárias.
Ao todo, a facada presidencial alijou R$ 35,1 milhões do orçamento do Ministério do Meio Ambiente. Segundo o Valor, na área ambiental os principais cortes foram na administração direta no IBAMA – R$ 25,781 milhões, e na administração direta – R$ 9,359 milhões.
Mas as maiores tesouradas incidiram no ministério do trabalho e previdência – R$ 1 bilhão, sendo R$ 982 milhões no INSS – e no Ministério da Educação R$ 740 milhões.
O g1 informa que ele também cortou R$ 11 para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O corte no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações alcançou R$ 73 milhões. No Ministério do Desenvolvimento Regional, o corte foi de R$ 102 milhões que se destinavam à compra de equipamentos no estado do Amazonas para o apoio a projetos de Desenvolvimento Sustentável Local Integrado.
Por outro lado, os R$ 4,9 bilhões do fundo partidário foram mantidos.
Em tempo: Ontem (24/1) o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu dois trechos do decreto presidencial que altera as regras de proteção de cavernas: os artigos que expõem cavidades com grau máximo de relevância a danos irreversíveis e a autorização de funcionamento de empreendimentos nessas regiões. A decisão foi dada em ação apresentada pela Rede Sustentabilidade. O Estadão e O Globo trazem mais detalhes. Sobre a importância da preservação das cavernas, recomendamos a excelente matéria de Sônia Bridi exibida no último domingo no Fantástico.
Fonte: ClimaInfo
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